06 dezembro 2022

Um juiz do Supremo (148)

 (Continuação daqui)





148. A loja e o partido


"138) Que segundo relata a mesma testemunha RR, "Fui convidado por ele [juiz Marcolino] num jantar que tivemos em …, só os dois, para aceitar a integração na loja maçónica a que ele dizia pertencer. Disse-lhe que não aceitava, informando-o que não tinha necessidade, pois a igreja católica para mim é mais que suficiente e é uma organização aberta onde todos se cruzam e todos se conhecem. Disse-lhe também que não aceitava pois o facto de ser clandestina não me agradava. Insistiu comigo dizendo que ia encontrar lá pessoas amigas e que eu nem imaginava. Insistiu comigo dizendo-me que embora eu sendo inteligente desgastava muita energia para conseguir os meus objetivos e com a adesão à loja tudo seria mais fácil" - (por referência ao artigo 391° da contestação);

139) Que a testemunha SS, por seu turno, refere, a propósito do participante [juiz Marcolino], que "7/Ve conhecimento, em Março de 1999, através do senhor OOOO, vendedor da …, que ambos, pertenciam à loja …, encruzilhada ... - …. Afirma ainda que numa das conversas havidas com ele disse-me que para ter sucesso era necessário pertencer à … e colar-se ao partido que estiver no governo"- (por referência ao artigo 392° da contestação)".

Fonte: cf. aqui, ênfases meus


(Continua)

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