06 dezembro 2022

Um juiz do Supremo (146)

(Continuação daqui)


"Não sou, seguramente, nem tenho pretensões a ser, modelo para quem quer que seja" (cf. aqui)


146. A personalidade


"140) Que no que concerne à personalidade do participante [juiz Marcolino], a testemunha TTT afirma que "(…) não o queria como juiz em casos que me dissessem respeito", disse que o considera uma pessoa vingativa e "uma pessoa afeta ao conflito" -(por referência ao artigo 401° da contestação);

141) Que a testemunha RR afirma: "Quem o conhece como eu conheço e a cidade conhece bem, não tem qualquer dúvida de que a vontade dele tem que prevalecer, doa a quem doer e a qualquer preço. Ai daquele que tenha que julgar e não satisfaça os seus desejos. A sua personalidade manifesta-se pela conquista, não olhando a meios para atingir os seus objetivos" - (por referência ao artigo 402° da contestação);

142) Que a testemunha PPPP diz que "logo que seja contrariado essa pessoa passa a ser inimigo dele, que foi o que aconteceu comigo", que "é muito explosivo e que por vezes não olha aos meios para ofender as pessoas", que "É um homem que não sabe perdoar", que "É capaz de mentir para perseguir um inimigo figadal. Que já aconteceu comigo" - (por referência ao artigo 403° da contestação);

143) Que a testemunha SS descreve o participante como "Rancoroso, conflituoso, vingativo e prepotente" e que "O carácter dele leva-me a ter a certeza que tudo fará, inclusive mentir e levar (...) as testemunhas a mentir, como fez no meu processo, tendo, na reunião havida em ... afirmado em tom ameaçador de que tudo fará para me meter na cadeia" - (por referência ao artigo 404° da contestação)".

Fonte: cf. aqui, ênfases meus.


(Continua acolá)

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