23 maio 2022

o credor permanente

Eco: "Portugal gasta mais do que a Europa a pagar salários da função pública" (cf. aqui)


Ser funcionário público é uma ambição cultural dos portugueses. É o pequeno poder que o português típico ambiciona. E, claro, pessoas assim importantes, dotadas de uma fatia de poder do Estado, têm de se fazer pagar bem.

A ex-ministra da Justiça, Francisca van Dunem, exemplificou tudo. Apesar daquela reforma milionária, os portugueses ainda lhe ficaram a dever dinheiro (cf. aqui).

E quanto aos aumentos fantásticos que conseguiu para os membros da sua corporação, eram mais do que devidos porque os portugueses há muito que lhes deviam dinheiro (cf. aqui). 

É a figura do credor permanente: por mais que se lhe pague, estamos sempre a dever-lhe dinheiro.

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