"A escassos dias das eleições, uma das características do Chega é o apoio transversal a quase todos os segmentos (há excepções). Na Área Metropolitana de Lisboa volta a ser o terceiro partido mais votado, com uma vantagem razoável sobre todos os outros (poderia eleger cinco deputados só no círculo de Lisboa). André Ventura também continua forte na região Norte e, pelo menos desta vez, supera as dificuldades que eram habituais na Área Metropolitana do Porto. Só cede o terceiro lugar na região Centro (para o BE) e no sul (para a CDU). Como habitualmente, os homens estão em maioria (um pouco mais do dobro que as mulheres). No que diz respeito às faixas etárias, o maior núcleo de apoiantes volta a ser o dos que têm 35 a 49 anos. Dificuldade maior só entre os mais velhos, como também é habitual" (cf. aqui, ênfases meus).
O distrito do Porto era um dos distritos de menor implantação do Chega. A julgar pelos resultados desta sondagem, essa dificuldade está superada e o Chega é já o terceiro maior partido na região do Porto, e isso não é surpreendente. O carácter conservador do Chega torna-o um partido particularmente adaptado ao norte do país, onde se concentra o conservadorismo nacional.
Embora os dados da sondagem tenham sido recolhidos antes, o último fim-de-semana foi um momento muito importante na campanha do Chega e ocorreu no Porto, no sábado com o maior jantar-comício jamais realizado pelo Partido e que teve lugar no edifício da antiga Alfândega do Porto, e no domingo com uma grandiosa arruada na Póvoa do Varzim.
Sem comentários:
Enviar um comentário