A Operação Lava Jato tem exposto uma característica do sistema de justiça criminal que o Brasil herdou de Portugal.
Trata-se da facilidade com que o sistema de justiça - por acção principal do Ministério Público em conluio com alguns juízes - se converte numa associação de criminosos ou num sindicato do crime (cf. aqui).
Gangsters, cretinos, associação de criminosos, esquadrão da morte. Estas são algumas das expressões que o juiz Gilmar Mendes tem utilizado para caracterizar os procuradores do Ministério Público e alguns juízes, com Sérgio Moro à cabeça, no âmbito da Lava Jato.
O juiz Gilmar Mendes, quer no Supremo Tribunal Federal, quer junto da opinião pública, tem desenvolvido uma acção admirável para evitar que a democracia liberal no Brasil se converta numa democracia de criminosos oficiais, que é aquela em que os políticos são escolhidos, não pelo povo, mas pelos facínoras do Ministério Público.
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