(Continuação daqui)
Odivelas
III. À classe dos pobres
O Chega defende uma economia privada e liberal, em que o Estado tem um papel meramente subsidiário, e medidas como a abolição da progressividade do IRS. Em resultado disso, os seus adversários políticos têm frequentemente propagado a ideia de que o Chega é um partido para capitalistas e para ricos.
Nesta divisão crua entre pobres e ricos a fronteira é estabelecida pelo rendimento médio dos portugueses. Ora, os concelhos do país onde o Chega teve melhores resultados têm um rendimento médio que é inferior à media nacional sugerindo, portanto, que os votantes do Chega pertencem à classe dos pobres (cf. aqui).
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