"O MP imputou centena e meia de crimes a 29 arguidos (21 singulares e oito colectivos), incluindo o ex-presidente do Turismo do Porto e Norte, Melchior Moreira (...)
(...) A matéria constante da acusação e que está agora a ser filtrada em sede de instrução reporta-se a procedimentos de contratação de pessoal e de aquisição de bens (...)
(...) O MP refere também que Melchior Moreira contratou um amigo como jornalista (...) e o filho de Américo Pereira, então presidente da Câmara de Vinhais e seu amigo, para promotor turístico, valorando as candidaturas de forma a ficarem classificados em primeiro lugar nas ofertas públicas de emprego" (cf. aqui, ênfases meus)
Esta é a acusação que, no âmbito da chamada Operação Éter, o Ministério Público imputou a Melchior Moreira, que já esteve preso preventivamente, e que vai ser julgado por numerosos crimes relacionados com a contratação de pessoal e a aquisição de bens.
A questão é a seguinte: A quem vai o Ministério Público imputar os crimes - e quantos vai imputar (centena e meia?) - relacionados com a viciação dos procedimentos de contratação de pessoal para a Procuradora Europeia que tem como protagonistas principais a magistrada do MP, e actual ministra da Justiça, Francisca van Dunem, e o procurador José Guerra? (cf. aqui)
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