A alegação do Ministério Público, relatada no post anterior, segundo a qual o Ricardo Salgado y sus muchachos sabiam de tudo, e todos os outros não sabiam de nada, faz-me lembrar, mas ao contrário, aquilo que acontecia no escritório do Porto da sociedade de advogados Cuatrecasas quando o eurodeputado Paulo Rangel era o seu director.
Os seus sócios e subordinados podiam fazer tudo aquilo que lhes apetecesse, incluindo sexo em grupo, que ele, como director, não sabia de nada.
Existe uma cultura de palhaçada instituída no nosso sistema judicial. A palhaçada passa como argumento sério.
Como o Rangel na Cuatrecasas, só mesmo o José Maria Ricciardi no caso BES. Era administrador mas não sabia de nada (cf. aqui).
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