ainda hoje

"Ministério da Saúde: Mais 300 ventiladores chegam a Portugal até ao dia 19 de Abril" (cf. aqui)

Só 300?

Eu pensava que eram mil, 500 esta semana e outros 500 na próxima (cf. aqui).

Estes últimos 500 são os do lote mais famoso, que já ia a fugir para o Canadá (cf. aqui), e que será entregue na embaixada portuguesa em Pequim até ao dia 15 (cf. aqui).


Nota: Na minha avaliação, do número adicional de ventiladores posto à disposição dos hospitais portugueses desde o início da pandemia, não existe um só que tenha sido adquirido pelo Governo (Ministério da Saúde).
Nem mesmo os 13 referidos neste post (cf. aqui). Terão sido oferta de um mecenas que decidiu guardar o anonimato e a Administração Central do Sistema de Saúde, que é um órgão dependente do Ministério da Saúde, "apropriou-se" deles para fins de propaganda. A razão é que um Governo não compra ventiladores à dúzia. Compra às centenas.
A capacidade adicional de ventiladores no SNS resulta de dádivas privadas, de compras pelas autarquias locais e ainda de empréstimos destes equipamentos.
O ponto a que pretendo chegar é o de que, se estivéssemos dependentes do Governo para aumentar a capacidade dos hospitais portugueses em ventiladores, que são um equipamento crítico dos cuidados intensivos, ainda hoje estaríamos à espera.