O Guerra Junqueiro considerava, então, em 1896, que a justiça estava ao arbítrio da política (cf. aqui).
E hoje, 120 anos depois?
É a mesma coisa.
Basta ver o que se passa no Tribunal da Relação do Porto (TRP).
Um juiz, que é militante do PS - ao ponto de ter sido candidato pelo PS a uma Câmara do norte do país (cf. aqui) - é presidente de uma das secções criminais do TRP (cf. aqui).
Então, e depois?
Depois, é simples. Se o arguido não é militante do PS, é crime. Mas se o arguido é militante do PS, já não é crime.
Agora, adivinhe se eu sou ou não militante do PS (cf. aqui).
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