Argumentação mais corporativa e medieval é difícil imaginar. Mas ainda bem que estas coisas agora vêm a público e são escrutinadas publicamente.
O juiz Rodrigues Pires, que pediu escusa por ser benfiquista, está agora coagido a decidir contra o Benfica. Porque, se decide a favor do Benfica, e o F.C. Porto vai para o TEDH por falta de imparcialidade do tribunal, é certo que o TEDH lhe dará razão e condena o Estado português por violação do artº 6º da CEDH (Direito a um processo equitativo).
No fim de contas, foi o próprio juiz Rodrigues Pires que admitiu não reunir as condições de imparcialidade para julgar o caso.
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