Capítulo 1: Os Throw. Quem olhasse para a sala de audiências do Tribunal Criminal de Matosinhos naquele dia 6 de Fevereiro, notaria que, a assistir discretamente ao julgamento de Peter Throw, estavam dois casais de sexagenários. Eram os irmãos Throw e as respectivas esposas que tinham vindo expressamente de Lisboa depois de ouvirem dizer que o mano Peter estava a ser atacado pela armada espanhola da Cuatrecasas (cf. aqui).
Capítulo 2: Estudando o Inimigo. A próxima batalha ficou agendada para o dia 23 do mesmo mês em Matosinhos e, nesse dia, os irmãos Throw, acompanhados das suas respectivas esposas, regressaram a Lisboa um pouco apreensivos. A desproporção de forças era considerável e a vida do irmão estava em risco. Iriam aproveitar as próximas duas semanas para estudar profundamente o inimigo. Começaram por estudar o seu código de ética porque isto iria ser uma guerra, mas uma guerra com regras porque eles não gostavam de guerras selvagens (cf. aqui).
Capítulo 3: Apavorados. Os Throw Brothers ficaram apavorados com o currículo da armada espanhola:
a) Era a sexta maior armada da Europa continental (cf. aqui).
b) Tinha como aliada a poderosa máfia russa (cf. aqui).
c) O maior escândalo de corrupção no país tinha começado nas suas instalações e recebeu o nome da praça lisboeta onde elas ficam localizadas (cf. aqui).
d) O seu comandante supremo já tinha sido condenado a dois anos de prisão por tácticas de guerra proibidas (cf. aqui).
e) Fazia-se pagar com dinheiro destinado a crianças, que é um modo de financiamento de guerras proibido pela União Europeia (cf. aqui).
f) Era especialista em esquemas fiscais, o que, como se sabe, é uma táctica de guerra proibida pela ONU (cf. aqui).
g) Era especialista em tácticas piramidais o que, junto à utilização de gases, também era absolutamente proibido pela ONU (cf. aqui).
h) A inovar em tácticas de guerra não havia como ela (cf. aqui).
i) Sobre ela levantavam-se questões que nunca obtiveram resposta (cf. aqui).
j) Além disso, exalava um cheiro nauseabundo a gato fedorento (cf. aqui).
(Continua)
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