O inglês Gordon Urquhart publicou em 1995 The Pope's Armada (A Armada do Papa), um ataque cáustico a esses três novos movimentos. Ele passou nove anos no Focolare e afirma que os movimentos têm "hierarquias rígidas, secretas, que exigem obediência cega e criam cultos à personalidade de seus fundadores, os quais detêm autoridade absoluta." Ele prossegue, dizendo:
"Muitas de suas características principais refletem as dos Guardas Vermelhos de Mao — fanatismo, obediência cega, abuso de slogan, culto à personalidade do papa, manipulação da mídia, anti-intelectualismo, acusações, formulação de uma rígida ideologia, uma geração mais jovem mobilizada na luta contra os mais velhos".
Urquhart está preocupado especialmente com a estrutura autoritária desses movimentos e "seu uso da confissão ritual ao grupo, ritos clandestinos e cerimônias secretas". O Dr. Robert Jay Lifton, um especialista em controle mental e comportamento de seitas, diz que táticas como "confissão em grupo" são típicas de seitas e de comportamento sectário.
"Pecados sérios (definidos pela organização) devem ser confessados imediatamente. Se os membros forem encontrados se comportando de forma contrária às regras, devem ser denunciados. Há freqüentemente uma tendência a extrair prazer da auto-degradação na confissão. Isto ocorre quando todos devem confessar seus pecados um diante do outro, regularmente, criando algo como uma intensa unicidade com o grupo. Também permite que os líderes possam, de dentro, exercer autoridade sobre os mais fracos, usando seus pecados como um chicote para dirigi-los".
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