O assunto continua a dar que falar e parece ir marcar a campanha eleitoral para as Europeias (cf. aqui e aqui)
Trata-se da situação de conflito de interesses do eurodeputado Paulo Rangel que acumulou as funções de eurodeputado em Bruxelas com a direcção da sociedade de advogados Cuatrecasas, que também tem escritórios em Bruxelas e é um lobby registado junto da União Europeia.
Não é mencionado que, no decurso da obra do Joãozinho e depois de a Cuatrecasas, dirigida no Porto pelo eurodeputado Paulo Rangel ter produzido um documento que paralisou a obra, eu produzi um comentário televisivo que resultou num processo judicial que teve na semana passada uma etapa importante.
O Tribunal da Relação do Porto, numa sentença que teve como relator o juiz desembargador Pedro Vaz Patto, condenou-me por difamação agravada ao Paulo Rangel e por ofensa a pessoa colectiva à Cuatrecasas a um total de 15 mil euros em indemnizações (10 mil ao Paulo Rangel, 5 mil à Cuatrecasas) e a 7 mil euros em multa (cf. aqui).
Resta acrescentar - porque pode ser relevante para avaliar da imparcialidade do juiz para julgar entre mim e o Paulo Rangel - que o juiz Pedro Vaz Patto participou em Maio passado numa manifestação do movimento Stop Eutanásia junto ao Parlamento - uma manifestação que obteve a simpatia do grupo parlamentar do PSD (cf. aqui).
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