Desde há meses que, sobretudo através de jornalistas, eu venho recebendo a mensagem de que o HSJ pode pôr a Associação Joãozinho em Tribunal.
-Brincadeiras da Cuatrecasas...,
reagia eu antes de, a sorrir, inquirir os jornalistas pela razão.
Na realidade, eu já conhecia a "razão". O protocolo assinado entre o HSJ, Associação Joãozinho e o consórcio construtor, impõe uma única obrigação ao HSJ: ceder o espaço para construção da ala pediátrica. A cedência é feita pelo período de três anos, renovável por períodos de um ano.
A 2 de Novembro deste ano, cumpriram-se 3 anos sobre o início da obra pela Associação Joãozinho. Como a obra não foi feita, o HSJ não renovava a cedência do espaço, e reclamava-o de volta, com a consequente ameaça de recurso ao tribunal.
Eu retorquia que o espaço ainda não está cedido, pelo que os 3 anos ainda nem sequer começaram a contar.
Não obstante, uma jornalista chegou mesmo a prevenir-me:
-Olhe que, dentro de 15 dias, vai receber uma carta a reclamar a devolução do espaço...
É claro que nada aconteceu nem vai acontecer. Não é que a Cuatrecasas não fosse capaz de fazer essa patifaria. Eu tenho experiência de outras patifarias feitas pela Cuatrecasas do mesmo calibre ou pior.
Depois de me avisarem, os jornalistas acabavam indo embora levando um sorriso meu de volta porque eu nunca lhes revelei a razão por que a Cuatrecasas jamais se atreverá:
(-A Cuatrecasas sabe agora que existe um blogue chamado Portugal Contemporâneo...).
Não é que eu me importasse de a Cuatrecasas me pôr em tribunal outra vez. Da primeira vez foi muito divertido. Desta vez, ainda seria mais. E seria a minha grande oportunidade para conhecer a Ditinha (cf. aqui) porque os outros eu já conheço todos.
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