Na Sexta-feira à tarde cheguei a Padrón, no final da penúltima etapa de uma peregrinação a Santiago de Compostela, acompanhado de cinco outros peregrinos.
Um deles consultou o telemóvel e deu-me a notícia de que o Ministro da Defesa tinha caído.
Retorqui com uma profecia: "O próximo a cair será o Ministro da Saúde por causa da obra do Joãozinho".
Chegámos a Santiago no Sábado.
No Domingo, ao meio-dia, fomos à Missa dos Peregrinos na Catedral seguindo-se o tradicional abraço simbólico ao Santiago.
Gracejei com os meus companheiros: "Eu dei-lhe umas valentes palmadas nas costas, mas ele nem sequer se mexeu".
Estava terminada a peregrinação.
À tarde regressámos a casa. Dois dos peregrinos de comboio para o Porto, os outros quatro de carro para Lisboa.
A meio da viagem, um deles enviou-me uma mensagem a dar-me a notícia de que o Ministro da Saúde tinha caído. E acrescentou: "Foi por causa do teu abraço ao Santiago".
A cabeça a balancear no comboio, pensei: "Não ... Foi o acaso...embora exista quem dê outro nome ao acaso..."
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