Estou a perceber tudo (cf. aqui).
Devagar, vou percebendo tudo.
Que o Ministério Público é uma instituição política, e não uma instituição de justiça (como pretende dar a aparência em público), isso eu já tinha percebido há muito.
Mas este forte empenhamento pessoal é que é estranho. Tanto mais que os políticos não costumam fazer nada sem receber algo em troca.
Também já se percebeu que a Dra. Joana Marques Vidal é a preferência do PSD e CDS, mas não dos partidos que apoiam o Governo.
Está tudo dito quanto à isenção ou imparcialidade do Ministério Público.
Uma palavrinha à pessoa certa e faz-se avançar ou recuar um processo.
Ai que saudades que eu tenho do magistrado X. nas alegações finais, a pedir a minha condenação por eu não ter o devido respeito pelos políticos e pelos advogados (uns e outros do mesmo partido, encabeçados pelo Paulo Rangel).
Tenho quase a certeza que acerto em que partido é que o magistrado X vota. Ar de bom tipo, mas um politiqueiro de trazer-por-casa.
(Claro que, de quem eu tenho mais saudades é do Papá Encarnação e do incontornável José de Freitas, o fundador da sociedade de advogados Cuatrecasas no Porto. Ao conhecer o fundador, eu não estimaria grande futuro para a sociedade nesta cidade. Que figuras mais cómicas!...)
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