Levaram para o tribunal actas das assembleias gerais de empresas que têm o meu nome.
Falaram em SGPS's (Sociedades Gestoras de Participações Sociais) como se fossem entidades suspeitas, e em aumentos de capital. Em milhões.
Falaram em gestão de fortunas, em clientes muito ricos, em negócios de elevada complexidade.
Falaram de Porsches, de viagens ao estrangeiro, de moradias na Foz e de edifícios na Avenida de Montevideu levando até para o tribunal os seus registos de propriedade - "sem ónus" como fizeram questão de notar.
Este processo por difamação era a porta de entrada para algo de muito mais complexo: "Se não te apanharmos por isto, apanhamos-te por outra coisa".
Era a porta de entrada para a devassa que fizeram à minha vida privada.
Andaram à procura do esquema, da offshore, do negócio obscuro, do financiamento oculto, da ligação suspeita, da manigância fiscal - porque, no fim de contas, é isso que eles próprios fazem, é nisso que se especializam as grandes sociedades de advogados.
Não encontraram nada. Esquema nenhum.
Esquema só mesmo este processo judicial. Mas neste são eles os autores, não eu.
Deve ter sido uma grande decepção.
2 comentários:
Vigaristas! Pulhas!
Chegue-lhes forte.
Nao contavam com a sua “ inteligência “ .
Bacocos.
No los largues. Adelante!
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