Sempre me senti em Portugal, e nos últimos meses mais do que nunca, como um liberal inglês, que eu muito aprecio, na realidade, um precursor do liberalismo, chamado Bernard de Mandeville (1670-1733), autor de um célebre livro com o título "The Fable of the Bees" ("A Fábula das Abelhas").
E o que é que caracterizava o Bernard de Mandeville?
Era aquele autor que toda a gente lê, mas que ninguém admite ter lido.
Numa caixa de comentários em baixo (esta) um leitor acaba de me chamar a atenção para esta notícia (cf. aqui).
O Ministério Público está tramado. A coisa começou a alastrar.
1 comentário:
«"Segundo o bastonário, muitas vezes o cidadão não identifica as diferenças entre procurador e juiz, reparando apenas "em duas pessoas sentadas na bancada do senhor juiz e que um deles não é juiz".
"O cidadão tem uma percepção de que há ali uma pessoa que o vai julgar e que está a fazer a acusação contra ele", explicou, considerando que a própria arquitectura das salas de audiências deveria mudar, passando a ter apenas um lugar "onde está o juiz, com os demais intervenientes num espaço diferenciado".»
Isto parece a letra de uma canção do Tony Carreira.
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