De todas as notícias publicadas ontem sobre a Pediatria do HSJ só a do Jornal de Notícias menciona a Associação Joãozinho e a minha própria pessoa.
De todos os responsáveis oficiais que se pronunciaram sobre o assunto, a começar pelo presidente do HSJ e chegando ao ministro da Saúde, não há um que faça qualquer menção.
É verdade que nos websites de vários órgãos de comunicação social, o nome da Associação Joãozinho e o meu próprio foram censurados. O JN é ainda uma das poucas excepções, com o comentário do leitor Joaquim Costa, de Matosinhos (logo no início).
E isto é assim porque desde que este Governo tomou posse tem havido uma campanha organizada de propaganda para "matar" a obra do Joãozinho e a mim próprio, a qual tem como um dos seus principais epicentros o próprio departamento de comunicação do HSJ.
À tarde, quando cheguei ao Porto Canal, uma jornalista ficou admirada de a Associação Joãozinho ainda existir e o Protocolo que mantém com o HSJ e o consórcio de construtoras ainda estar em vigor. Só faltou duvidar da minha própria existência algo que eu próprio, às vezes, ponho em dúvida.
Até que finalmente tive uma longa conversa com a jornalista do Expresso Isabel Paulo, que vinha bem preparada sobre a obra do Joãozinho. Creio que saiu do meu escritório indignada. Estou à espera de um bom trabalho que, para mim, significa apenas um trabalho verdadeiro.
Esta manhã começarei por falar com a TVI,
E depois com Público. Vamos ver o que sai desta vez. Das anteriores as coisas não saíram nada bem. De facto, é o jornal que mais propaganda tem feito para "matar" a obra do Joãozinho e a mim próprio ao longo dos últimos dois anos.
Depois das notícias que ontem se propagaram com a velocidade dos incêndios de Pedrógão Grande, espero agora que, nos próximos dias, ainda que lentamente, e trazendo a Associação Joãozinho às costas, seja eu a vir dizer aos meus concidadãos o seguinte, sobre aquilo que ontem tanto os indignou:
A situação a que se chegou na pediatria do HSJ estaria em vias de estar resolvida se a administração do HSJ (com a cobertura do Ministério da Saúde, pois este tem poderes para lhe dar ordens) não estivesse a bloquear, desde há dois anos, uma obra que é de todos os portugueses, e para ser dada às crianças internadas naquele Hospital.
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