Faltavam agora cinco minutos para as duas da tarde. A quarta sessão do julgamento ia começar. Eu estava num pequeno grupo, ainda nos cumprimentávamos, no átrio do Tribunal que dá acesso às salas de audiência, de costas voltadas para a zona de entrada.
Longe de mim naquele momento a ideia de que alguém tivesse lido o post e menos ainda que a coisa já tivesse pegado.
De repente, alguém no grupo sussurrou:
-Vem aí a Quequé...
Fez-se um silêncio profundo.
Atrás de mim, senti uns saltos de mulher, o andar pausado, pisando finamente o chão de mármore.
Passou por nós, e foi-se sentar mais adiante. Eu podia agora vê-la.
Foi então que olhei de soslaio. E confirmei:
-É ela!...
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