É altura de falar sobre os advogados de acusação neste processo.
Chamam-se Adriano Encarnação e Ricardo Encarnação, pai e filho, respectivamente.
Pertencem à sociedade de advogados Miguel Veiga, Neiva Santos & Associados.
O filho ainda não abriu a boca. E o pai deve estar mil vezes arrependido da alhada em que se meteu.
Levava uma estratégia de acusação, a que eu chamo "estratégia do salamaleque". Consistia em convocar esta armada de testemunhas de acusação para falar bem do Rangel e da Cuatrecasas, e me fazer parecer a mim de maluco.
Falhou. Como o tribunal enveredou por discutir a obra do Joãozinho e ele não sabia nada acerca dela, ficou sem estratégia de acusação. Está literalmente aos papeis. O maluco parece agora ser ele.
Tem vindo a melhorar um pouco com o tempo. E a fonte de informação só pode ser o Portugal Contemporâneo.
É um presente que, neste Dia do Pai, eu dedico com gosto ao Papá Encarnação.
Foi um prazer vê-lo na última sessão a proteger a sua própria testemunha João Oliveira das trapalhadas em que se meteu. É que uma testemunha mentir ou prestar falsas declarações em tribunal dá prisão. Nunca tinha imaginado um advogado de acusação a jogar à defesa. Mais um sinal de que a coisa virou.
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