07 março 2018

o segundo

Na série de posts anteriores sob os títulos "Protocolo" e "Comentário" espero ter provado conclusivamente que a Cuatrecasas e a administração do HSJ estavam conluiadas para boicotar a obra do Joãozinho.

Eu acabaria por vencer este obstáculo recorrendo por duas vezes ao Porto Canal.

Uma versão aceitável do Protocolo viria a ser assinada a 7 de Julho de 2015. Desapareciam as cláusulas relativas ao licenciamento, eram eliminados os verbos "garantir" e "assegurar" em relação com o financiamento da obra, a administração do CHSJ comprometia-se a cooperar com a Associação Joãozinho na angariação de recursos para a obra, ficou previsto um mecanismo mais amigável para dirimir conflitos e era prestado reconhecimento aos mecenas.

Este foi, porém, apenas o segundo dos quatro grandes obstáculos que foram colocados no caminho da obra do Joãozinho. O terceiro viria precisamente na versão final do Protocolo que a Associação Joãozinho acabaria por assinar.

E consistiu na insistência por parte da administração de HSJ na absoluta necessidade de introduzir uma cláusula que até aí nunca tinha sido falada em nenhuma das versões anteriores do documento (neste terceiro obstáculo, eu apenas posso presumir, sem poder afirmar com certeza, que a Cuatrecasas estava por trás. Mas como se trata de outra questão jurídica a presunção tem uma elevada probabilidade de corresponder à realidade).


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