Sempre presumi, e agora tenho a certeza, que o principal objectivo deste processo judicial não era o de me fazer condenar por qualquer crime que eu tivesse cometido. A tal ponto que, à boca do julgamento, a acusação já se vendia com 95% de desconto.
O principal objectivo era intimidar-me e calar-me - por essa via, matando a obra do Joãozinho.
Os advogados da Cuatrecasas e os administradores do HSJ teriam assim feito o mal e a caramunha: boicotaram a obra que eu dirijo e, ao mesmo tempo, eles é que apareciam como sendo as vítimas.
Nesta fase do julgamento, e em vista do que se tem passado na sala de audiências, eu já me dou como absolvido. A minha única incerteza é agora a de saber se o tribunal vai proceder contra os acusadores.
A mera absolvição não é, para mim, justiça suficiente.
Apenas resolve o problema da caramunha. Não resolve o problema do mal.
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