Depois da série de cinco artigos que escrevi anteriormente dedicados ao tema "Autoridade", vou agora dividir a cultura judaico-cristã (sobretudo localizada na Europa Ocidental e Américas) em três subculturas,
(i) judaísmo
(ii) cristianismo católico (o verdadeiro cristianismo)
(iii) cristianismo protestante (uma mistura de cristianismo e judaísmo)
para colocar algumas questões e apresentar as respostas.
A primeira pergunta: Qual é, dentre as três subculturas, aquela que produz os melhores juristas?
É o judaísmo. São excelentes juristas. Para eles, Deus está nas leis - são 613 as leis que constituem a chamada Lei de Moisés. Há milénios que estudam leis, são educados a decorar as leis e a interpretá-las. Não há juristas como eles. Vivem as leis.
E os piores?
Os da cultura católica. Cristo reduziu as 613 leis dos judeus a uma só, que qualquer um sabe interpretar por si. Não há tradição jurídica no catolicismo. No verdadeiro cristianismo, não há lugar para os juristas. Não servem para nada.
O cristianismo protestante ocupa uma posição intermédia, produzindo bons juristas, melhores do que os da cultura católica, embora não excelentes como os de cultura judaica.
E, dentre as três culturas, qual aquela que produz os melhores economistas?
Ainda a cultura judaica. São especialistas a usar as leis para promover ganhos privados. No fim de contas, são eles - porque são os melhores juristas - que acabam a interpretar as leis, e fazem-no como mais lhes convém, quase sempre em benefício próprio.
Era isto que irritava Cristo em relação aos fariseus, e que o levou a chamar-lhes hipócritas, sepulcros caiados, raça de víboras e outras coisas assim.
E os piores?
Os da cultura católica, pela mesma razão. São péssimos a usar as leis em benefício próprio (são normalmente apanhados). Não têm tradição jurídica.
Os da cultura cristã protestante, sendo um misto de judaísmo e cristianismo, voltam a ocupar uma posição intermédia neste ranking.
Para os economistas - ao contrário do que sucede com os juristas - existe a possibilidade de dar suporte quantitativo às conclusões precedentes.
Entre os Prémios Nobel da Economia (cf. aqui) não existe uma só oriundo de países de cultura católica (v.g., Portugal, Espanha, Itália, América Latina). Ocasionalmente, surge um nome latino, como o de Franco Modigliani, mas trata-se de um americano de origem italiana.
A maioria tem origem na cultura do cristianismo protestante. O facto saliente é que cerca de 30% são judeus (sobretudo americanos), embora os judeus representem apenas 3% da população americana e menos de 0,5% da população mundial. Os judeus estão claramente sobre-representados entre os melhores economistas do mundo.
Chegou a altura de perguntar: então, e a cultura católica dá homens excelentes em quê?
Dá excelentes pais, excelentes padres, excelentes professores, excelentes missionários, excelentes médicos, excelentes autoridades pessoais. Os homens da cultura católica (as mulheres ainda mais) são excelentes a conhecer pessoas. Numa palavra, são excelentes na ciência da humanidade.
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