A "juiz" de instrução que valida legalmente as decisões do inquisidor-mor José Manuel Maza: Carmen Lamela.
Ela acusa fulano e beltrano. Ora, um juiz que acusa não é juiz coisa nenhuma, é um acusador. Um juiz julga (entre a acusação e a defesa).
Depois chama os acusados para irem lá defender-se. Se eles caem na asneira de comparecer, já não saem de lá - ficam presos.
E tudo isto sem julgamento. É a acusação a decidir em causa própria.
Que Justiça!
Depois, a Espanha indigna-se por lhe chamarem fascista...
(Num sistema de justiça criminal adversarial, como aquele que existe nos países de tradição democrática, Carmen Lamela, representando o Estado Espanhol, teria de se apresentar perante um verdadeiro juiz a acusar os independentistas. Do outro lado do juiz, estariam estes a defender-se. Seria o juiz a decidir se a acusação tem mérito ou não - e não ela).
Como é que uma coisa destas ainda existe no século XXI é que é para admirar. Tão modernos, tão modernos ... e um sistema de justiça medieval.
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