O Ministério Público é uma burocracia e demora o seu tempo a fazer as coisas (depois das 17:00 é difícil fazer alguma coisa).
De maneira que demorou o seu tempo para ordenar a recolha dos corpos (mortos por legionela) para a sua habitual investigação (que certamente vai determinar que os mortos morreram, e a probabilidade é a de que algum dos mortos ainda seja indiciado e tenha de comparecer em julgamento pela epidemia de legionela).
Um dos corpos já tinha sido entregue pelo hospital à família, e estava a ser velado.
A PSP, com todo o seu aparato, entra no velório com a ordem do Ministério Público e leva dali o morto (era uma morta) para a investigação que o Ministério Público vai fazer, presume-se que o destino fosse o Instituto de Medicina Legal.
A família e demais presentes ficaram em choque com a bestialidade da cena.
O primeiro-ministro diz que também. Mas não faz nada para acabar com a bestialidade, por exemplo, demitir a Procuradora-Geral da República e nomear alguém que ponha aquela malta na ordem.
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