Segundo Longino, então, a verdade, que é Deus, está nas pessoas, muito antes de se exprimir em palavras. E é nas pessoas que está também a mentira, que é o diabo.
Deus revela-se, em primeiro lugar, no silêncio - o silêncio que precede as palavras. E é também no silêncio que, em primeiro lugar, se revela o diabo. O Pai nunca abandona o filho.
Do silêncio daquele homem eu esperava a justiça, que é de Deus. Acabou por sair uma injustiça do diabo.
Teve três momentos para me confrontar com as acusações que possuía contra mim, e teria tido muitos mais se assim o desejasse.
O primeiro foi quando me convocou para ser interrogado. Mas, em lugar de estar lá, para me receber e me confrontar, enviou um funcionário.
Na sessão do Tribunal, tendo-me ali à sua disposição, não me confrontou com uma única acusação.
A quem o observou transmitiu a ideia de estar ali a gozar.
No debate instrutório, a sua colega induziu-me em erro tendo como resultado que ele conseguiu evitar, mais uma vez, confrontar-me.
É um cobarde, um hipócrita e um cínico, que são os atributos do diabo, e também aqueles que, no último parágrafo deste post, eu atribuí aos membros da sua corporação (*).
Ele tem todos estes atributos, e mais um, mas este por defeito. Falta-lhe aquilo que faz de um homem um verdadeiro investigador criminal e não um mero investigador de papel.
E se foi crime eu chamar uma palhaçada jurídica ao trabalho da Cuatrecasas, eu gostaria agora de afirmar solenemente que o trabalho dele, concretizado no Despacho de Pronúncia, é uma verdadeira palhaçada judicial.
Falo, evidentemente, do Toni.
(*) É altura de pedir desculpa pela generalização às excepções, que certamente hão-de existir.
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