13 julho 2017

a inchar

Eu gostava de comentar este artigo do  incha, desincha do eurodeputado Paulo Rangel.

Mas agora tenho medo.

Tenho uma crítica positiva e outra negativa a fazer. Quanto à positiva, não tenho medo.

Tenho medo é da negativa. Agora que já fui pronunciado, pode parecer uma atitude de desrespeito à Justiça e de criminalidade obsessiva da minha parte. E eu é que ainda acabo a inchar com os 50 mil euros que ele me exige de indemnização.

Além disso, o advogado do eurodeputado Paulo Rangel lê o Portugal Contemporâneo e leva para o processo alguns posts que eu aqui escrevo. Por exemplo, este. Mas só levou  a parte em que eu chamo parolo ao eurodeputado Paulo Rangel.

A outra parte não levou. E é pena, porque nela eu falava sobre o tema de conflitos de interesses.

Que é precisamente o tema do artigo incha, desincha do eurodeputado Paulo Rangel, embora - não é de mais insistir - quem está neste momento sujeito a inchar seja eu.

Pois a minha crítica positiva ao artigo do eurodeputado Paulo Rangel é para aplaudir a maneira como ele condena a situação de conflito de interesses em que se colocou o Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais ao aceitar o convite da Galp.

Tem toda a razão. Muito bem!

Quanto à crítica negativa, tenho medo.

De que é que trata?

Trata de conflitos de interesses.

De quem?

Dos dele.

Já falei de um aqui e fui parar à Justiça. Se falo dos outros, vou parar à cadeia pela certa.

Quanto a aplicar adjectivos negativos à atitude do eurodeputado Paulo Rangel - que critica nos outros aquilo que ele próprio não se coíbe de fazer -, nem pensar. É crime de ofensa à honra.

Teria de ser uma ofensa muito divina para não ser ofensiva, e eu não conheço nenhuma.

A menos que eu peça a Cristo que chame ao eurodeputado Paulo Rangel o nome com que  Ele mais ofendia os fariseus.


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