Eu gostava de comentar este artigo do incha, desincha do eurodeputado Paulo Rangel.
Mas agora tenho medo.
Tenho uma crítica positiva e outra negativa a fazer. Quanto à positiva, não tenho medo.
Tenho medo é da negativa. Agora que já fui pronunciado, pode parecer uma atitude de desrespeito à Justiça e de criminalidade obsessiva da minha parte. E eu é que ainda acabo a inchar com os 50 mil euros que ele me exige de indemnização.
Além disso, o advogado do eurodeputado Paulo Rangel lê o Portugal Contemporâneo e leva para o processo alguns posts que eu aqui escrevo. Por exemplo, este. Mas só levou a parte em que eu chamo parolo ao eurodeputado Paulo Rangel.
A outra parte não levou. E é pena, porque nela eu falava sobre o tema de conflitos de interesses.
Que é precisamente o tema do artigo incha, desincha do eurodeputado Paulo Rangel, embora - não é de mais insistir - quem está neste momento sujeito a inchar seja eu.
Pois a minha crítica positiva ao artigo do eurodeputado Paulo Rangel é para aplaudir a maneira como ele condena a situação de conflito de interesses em que se colocou o Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais ao aceitar o convite da Galp.
Tem toda a razão. Muito bem!
Quanto à crítica negativa, tenho medo.
De que é que trata?
Trata de conflitos de interesses.
De quem?
Dos dele.
Já falei de um aqui e fui parar à Justiça. Se falo dos outros, vou parar à cadeia pela certa.
Quanto a aplicar adjectivos negativos à atitude do eurodeputado Paulo Rangel - que critica nos outros aquilo que ele próprio não se coíbe de fazer -, nem pensar. É crime de ofensa à honra.
Teria de ser uma ofensa muito divina para não ser ofensiva, e eu não conheço nenhuma.
A menos que eu peça a Cristo que chame ao eurodeputado Paulo Rangel o nome com que Ele mais ofendia os fariseus.
Sem comentários:
Enviar um comentário