29 junho 2017

livrai-nos do mal

"Pai nosso que estás nos céus...
 (...)
 ...Mas livrai-nos do mal.
 Ámen"
(Jesus Cristo, Mateus 6: 9-13)

Não deve existir cultura mais anti-cristã do que esta que se focaliza no mal e que anda à procura do mal para o trazer a público.

Que efeitos produz esta cultura nos cidadãos, nos seus comportamentos e atitudes?

Que tipo de pessoa eu me vou tornar se em cada dia, repetidamente e anos a fio, ao abrir um jornal ou a televisão para saber o que se passa à minha volta no meio onde vivo, é o mal que maciçamente me entra pela casa e pelo espírito dentro?

Muitos efeitos, mas o principal - de longe, o principal - é o medo. E se não estiver desperto, eu acabarei a viver uma vida de medo.

Por exemplo, Kant, o chamado filósofo do protestantismo, e um luterano convicto, era um homem extremamente medroso.

Pelo contrário, Cristo era um homem sem medo. Quando entrou em Jerusalém, acompanhado dos apóstolos, ele sabia bem ao que ia.

Cristo foi um homem feliz, um homem perfeitamente realizado. Nunca pensava no mal e, por isso,  nunca tinha medo. Ninguém consegue ser feliz com medo.




2 comentários:

Ricciardi disse...

Comparar o Kant a Deus é um bocado abusivo...

Pedro Sá disse...

1. Esqueça lá isso porque nem a religião nem o Estado conseguirão passar por cima das características socioculturais.

2. Tem noção que com isso está basicamente a defender a censura, proibindo a divulgação do mal. E, com isso, está, no fundo, a defender uma sociedade completamente asséptica a querer levar todos a seguir um mesmo conceito de virtude (hmmm curioso, parece o BE...).