Nascer num país católico é nascer numa família em que o pai é extremamente austero e a mãe extremamente permissiva.
Catolicismo é isto - a convivência entre os opostos e a constante procura de um equilíbrio entre eles.
Os filhos, alguns saem mais à mãe e outros mais ao pai, e até há aqueles que saem ao meio, reflectindo o equilíbrio perfeito entre os pais.
Quanto à família, quem a observa de fora, tão depressa diz que é o resultado da educação que a mãe lhe deu, como a que lhe foi dada pelo pai, como ainda a de ambos.
É por isto que o catolicismo engana, tão depressa é uma coisa, como no momento seguinte é capaz de ser outra. E, sobretudo, pode a todo o momento parecer aquilo que não é.
Uma cultura universal, com todas as diferenças que existem no mundo, não podia ser senão assim.
2 comentários:
E sendo uma cultura universal, também pode acontecer exactamente o oposto - uma família em que o pai é permissivo e descontraído e a mãe extremamente austera e protectora dos filhos e da prole, vendo perigos em qualquer situação.
"que o pai é extremamente austero e a mãe extremamente permissiva"
Oh! Pedro Arroja:
V. parece não conhecer o País!
Há 40 anos talvez fosse dessa maneira. Agora está tudo abandalhado, não é nada disso.
Saia do seu círculo restrito homem!
Enviar um comentário