Donald Trump é o americano típico, o tipo de homem que fundou os EUA, e é bem representativo da tradição americana - White, Anglo-Saxon and Protestant - uma tradição que apela explicitamente à religião.
É um tipo de homem que nunca foi particularmente apreciado na Europa continental, especialmente devido à sua boldness. Mas foram homens como ele que fizeram a América, que substituiu a Europa na liderança da civilização ocidental.
Existem provavelmente muitas razões que produzem a irritação que os intelectuais, incluindo jornalistas, sentem em relação a Trump. Creio que uma das principais é o facto de ele falar em público sobre Deus e considerar a religião parte da tradição americana, que ele pretende restaurar.
Não há nada que mais irrite o establishment político da democracia partidária do que falar-se em Deus.
Falo por experiência própria.
8 comentários:
Por lá é normal e até em tribunal juram por Deus dizer a verdade.
É o que nos faz falta. Por cá, por força da Revolução Francesa e por força da trampa escardalha jacobina, tirou-se a palavra Deus da fala dos goverantes.
Por acso é a única coisa de geito que o Marcelo ainda tem. Diz sempre, naturalmente- "Se Deus quiser".
Bem visto. Os progressistas foram impondo a sua visão e não gostam de ser contrariados. O politicamente correcto é um veneno que nos escraviza a todos.
Depois daquele maluquinho que invadiu o Iraque porque Deus lhe disse num sonho que era preciso acabar com o regime do Saddam, temos agora um "great" oportunista defensor da religião, que vai lutar contra a decadência moral dos EUA proibindo o aborto, o casamento entre homossexuais e o divórcio entre os heterossexuais. Porque o que o conservador Trump, casado três vezes e patrocinador de concursos de misses semi-nuas (que ele adora agarrar pela "pussy"), pretende sinceramente fazer é restaurar a família tradicional e os bons valores conservadores, postos em causa pela esquerdalhada. O Deus branco, loiro, machão, chefe de família e apreciador de virgens só pode mesmo estar do seu lado. Caso contrário, "He is fired". God bless America and God bless the hypocrisy.
A blasfémia é pecado mortalissimo. Como diria o Para Francisco: é preferível ser um ateísta do que um católico falso.
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Rb
A blasfémia é pecado mortalissimo. Como diria o Para Francisco: é preferível ser um ateísta do que um católico falso.
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Rb
Só por isso devias estar calado, ó fariseu
"jeito" em vez de "geito"
Pois é. Notei que tinha escrito errado mas tive de sair
Não sei porquê mas dou muitas vezes esse erro e sei como se escreve.
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