A primeira, e talvez a principal, lição é que a comunicação social passa uma imagem do país e da opinião pública que é diferente e, por vezes - como é o caso - radicalmente oposta da verdade.
Acusar os políticos de mentirosos - como tantas vezes se faz em Portugal e noutros países - é uma acusação parcialmente injusta. São necessários dois para dançar o tango. O segundo elemento deste par são os jornalistas (admitindo embora que existem excepções).
São os jornalistas (e os opinion makers) que passam cá para fora as mentiras dos políticos sem qualquer escrutínio racional, e, por vezes, são eles próprios que as fabricam (mais em baixo tem um case study de uma jornalista leviana, maldosa e ostensivamente mentirosa - enfim, uma maluca).
Pessoas - como são a maior parte dos jornalistas da actualidade -, que perfilham uma ideologia que ostensivamente denuncia o preconceito, são elas próprias, afinal, que têm a cabeça cheia de preconceitos e os debitam cá para fora. E que frequentemente se exprimem no clássico assassínio de carácter.
Nem mesmo o Miguel Esteves Cardoso, depois de aqui fazer mea culpa em nome pessoal e dos seus colegas de profissão, consegue, no fim, conter o preconceito - e vá de continuar a desancar no Trump mesmo depois de ele ter ganho folgadamente as eleições.
3 comentários:
Bah, suicidaram-se, enterrem o cadáver, cheira mal.
O MEC podia nada ter escrito neste 'falso' mea culpa. Ficava-lhe melhor e mais british.
Assim não passou de mais um tuga.
Se calhar o MEC não gosta do Trump. Há pessoas assim.
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