16 novembro 2016

uma máquina de lavagem

Neste post, apresentei o exemplo de um homem que, considerando-se a si próprio um democrata, não é, afinal, democrata nenhum - ele detesta o povo e quem o povo escolhe para  governar, excepto quando as escolhas do povo coincidem com as suas.

No fim de contas, o que ele gostaria era de formatar o povo para que as escolhas do povo coincidam com as suas. Não foi por acaso que fui buscar como exemplo o primeiro director do Público. O Público - e o seu pai espiritual, o Expresso - nunca foi mais do que isso - uma máquina de lavagem ao cérebro em socialismo democrático ou social-democracia.

No Vicente Jorge Silva vê-se a diferença entre aquilo que um homem gostaria de ser - um adepto da democracia partidária - e aquilo que ele na realidade é - um homem de cultura católica.

Aquilo que um homem é, é muito mais determinado pela cultura e as tradições da comunidade onde nasceu e cresceu do que pelos seus desejos acerca daquilo que gostaria de ser. E ele nasceu e cresceu em Portugal e numa das mais católicas de todas as regiões portuguesas - a Madeira.

Portugal produz muitos democratas como ele, na realidade, a maior parte dos democratas portugueses são como ele - gostam da democracia partidária mas só quando ela dá resultados conformes aos seus desejos. Caso contrário, abominam a democracia e o povo.


2 comentários:

José Lopes da Silva disse...

"numa das mais católicas de todas as regiões portuguesas - a Madeira."

Mais uma pista subtil de onde está o nosso Trump.

Miguel disse...

O nosso Trump é o Vitorino Silva, o "Tino de Rans".