22 maio 2016

A PEREGRINA

O argumento d’A PEREGRINA é muito simples e pode ser explicado sem retirar interesse à leitura do conto.

A Fátima, a principal personagem, está casada há 10 anos com o Marco, mas não consegue engravidar. Desesperada, vai a Fátima, em peregrinação, pedir a Nossa Senhora a graça de ter um filho.

No último dia da viagem passa a noite com um peregrino. E no dia seguinte com o marido. Três semanas depois descobre que está grávida, mas, obviamente, não sabe quem é o pai.

Fátima sente-se confusa e não sabe o que fazer. Deverá confessar o que se passou ao marido ou guardar segredo? O seu encontro com o peregrino não terá sido, afinal, o “milagre” por que tanto rezou?

Nesta estrutura, encaixei então um conjunto de episódios reais. Histórias que me contaram de peregrinações, de relacionamentos inconseguidos, de encontros e de desencontros.

O adultério de Fátima foi uma decisão consciente da própria, o destino, ou um milagre? Não é verdade que Deus escreve direito por linhas tortas?

62 comentários:

E disse...

> No último dia da viagem passa a noite com um peregrino. E no dia seguinte com o marido. Três semanas depois descobre que está grávida, mas, obviamente, não sabe quem é o pai.

"José Vilhena to the white courtesy phone. José Vilhena to the white courtesy phone."

Estamos quinados, a reencarnação do homem ainda vai andar uns tempos de fraldas, e tão depressa não põe videos satíricos no InstaChatTube.

E todo este bolo podre a precisar desesperadamente de sátira a uns 1200 graus centígrados.

Euro2cent disse...

(o primeiro era meu.)

Ah, ia-me esquecendo de ilustrar semanalmente as massas ignaras com uma tradução do profundo pensador anglo-sachónico Jack Handey.

"Whenever you read a good book, it's like the author is right there, in the room talking to you, which is why I don't like to read good books."

Este estrangeiro quer dizer: "Quando se lê um bom livro, é como se o autor estivesse ali mesmo na sala a falar comigo, e é por isso que não leio bons livros."

Vem mesmo a calhar.

Joaquim disse...

Euro2cent

Boa citação :-)

Ricciardi disse...

O pai da criança só pode ser o peregrino. O milagre é Deus ter proporcionado uma pila com tomates capazes à sô dona Fátima que tinha um marido estéril. Com a Abraão também aconteceu isso. Teve um filho (ismael)com a escrava porque a mulher era estéril. Mas o milagre só aparece alguns anos depois. Já com 90 anos a mulher estéril pariu Isaac por desígnios do Altíssimo.
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Curiosamente Isaac é a origem do judaísmo e posterior cristianismo e Ismael a origem do islamismo.
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Rb

Anónimo disse...

Mas estamos a falar de peregrinos do garrafão ou quê? É que se a história é sobre gente que faz 40km por dia, chega ao fim da etapa derreada e com os pés em sangue, e ainda tem vontade de fornicar durante duas noites seguidas, então estamos a falar do maior milagre de Fátima que já se ouviu...

marina disse...

pois , o Abraão tinha 100 anos quando fez o Isaac , o Isaac que morreu aos 180 anos....e ainda dizem que a esperança de vida aumentou... esta gente acredita em tudo , god :) acredita até que a Sarah , que morreu aos 127 (uma jovem comparada com o marido e filho ) concebeu aos 90 ... OMG , as religiões baseiam-se todas em nascimento milagrosos fictícios , nem sei que pensar sobre estes mitos parideiros fundacionais.

zazie disse...

AHAHAHAHAHAHAHA

Este último comentário é que arrumou tudo

":O))))))))))))))

zazie disse...

O dos peregrinos de garrafão, é claro

":O))))))))))))

zazie disse...

A marina continua tosca em relação ao sentido dos mitos e ainda não percebeu que a "média de esperança de vida" nada tem a ver com a longevidade.

A longevidade do ser humano ou dos bichos não se alterou desde que o mundo é mundo.

O que se alterou foram médias de sobrevivência.

Os mitos não são cronologias ao ano e minuto e, não é por esse facto que o seu sentido diminui.

zazie disse...

Essa cena da "esperança de vida" ser o mesmo que longevidade e insistir em repetir a imbecilidade ad nauseam, para depois defender a injecção atrás da orelha aos que têm grande lonbevidade, já fede.

Já tinhas tido tempo de sobra para aprender que uma coisa nada tem a ver com a outra.

Se há marisco que dura 300 anos, tal acontece desde que se há registos. Não aumentaram.

Tal como os cães não tiveram qualquer "evolução das espécies que tenha levado de duração de meses a uma dúzia de anos.

O mesmo se aplica ao ser humano. Não é evolução das espécies a longevidade. É constante na espécie. Só não é constante em média. A primeira é de ordem biológica, a segunda de ordem social.

Não te ensinaram nada na escola nem em sociologia.

Ricciardi disse...

Pois, enfim, a esperança média tem muito a ver com a baixa da mortalidade por doença, principalmente a infantil.
.
Ainda há umas semanas alguém numa caixa de comentários me gozava porque eu não podia ter falado com velhos em angola. Dizia ele que a esperança de vida lá era de 40 anos... logo não haveria gente velha e eu não podia ter falado com nenhuma.
.
Rb
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Ricciardi disse...

Pois, enfim, a esperança média tem muito a ver com a baixa da mortalidade por doença, principalmente a infantil.
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Ainda há umas semanas alguém numa caixa de comentários me gozava porque eu não podia ter falado com velhos em angola. Dizia ele que a esperança de vida lá era de 40 anos... logo não haveria gente velha e eu não podia ter falado com nenhuma.
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Rb
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zazie disse...

E pá- média significa que em x nº de pessoas a idade da morte é n

Longevidade significa quantos anos de vida um ser humano atinge.

A longevidade de todas as esppécies, incluindo vegetais, não se alterou.

Só por estupidez se transforma isto num erro bíblico.

E só por bruta ignorância se diz que a Bíblia se funda em mulheres parideiras.

Isso são as bruxas da panela. A Bíblia não é coisa de analfabetos e o sentido dos mitos é muitíssimo elaborado, como só o poderia ser uma sociedade que os passou a escrito.

Agora sociedades sem gente a ter filhos, como as ideias da marina é que eu não conheço.

E nem sei então qual o interesse de dizerem que eram sociedades matriarcais- Se as gajas nem para ter filhos tinham préstimo, iam mandar a que título?

zazie disse...

Agora é claro que se a média diminuiu as probabilidades de se andar a encontrar nonagenários ao pontapé é que só existem na cabeça de quem inventa as patranhas.

zazie disse...

Aliás, normalmente nem é isso que acontece. O que acontece é que há mais gente a nascer, melhores cuidados de saúde, portanto, mais gente nova.

O número dos velhos deve ser constante, só que proporcionalmente, em relação ao todo, não são a faixa etárias mais populosa

zazie disse...

Os velhos serem poucos em Angola ou Moçambique é uma gigantesca probabilidade.

Se a geração deles tinha menos gente- logo, essas pessoas a chegarem a velhos são poucas.

Se agora nascem mais, tal não quer dizer que consigam passar de 1 ano a 10 por salto anual.

Vão ser precisos muitos anos até se ter outra geração de velhos mais numerosa.

Só na cabeça da marina é que sempre que um velho morre nasceu um filho à neta. Para a tal da boa e necessária renovação geracional.
Depois, chegam todos ao mesmo tempo à idade da reforma e da eutanásia. Novos e velhos, chega lá tudo no mesmo ano.

eheheheheh

zazie disse...

Há-de ser isto que aprendem nas médias sociológicas- tudo sem tempo- só por esquemas de probabilidades simultâneas.

marina disse...

claro , há que clarificar os conceitos para não haver ruído na comunicação :)

se bem que velhice e juventude sejam conceitos subjectivo e lá em angola os velhos tenham 40 anos e cá já os houve de 55 e menos por exemplo ( agora , no sec. XXI os de 55 são jovens na flor da idade , não tarda parem aos 90 também :) :) ) , a idade é conceito objectivo e ele há umas pirâmides etárias em que a percentagem de população maior de , sei lá , 55 anos é muito reduzida ...

zazie disse...

É pá- fala português.

Tens uma terra com média de 100 pessoas onde morria muita gente em criança e na velhice- aos 70- 80, tanto faz.

Passado 40 anos essa terra tem 300 pessoas, tendo morrido os mais velhos na guerra mas passado a nascer mais gente e morrerem todos menos.

Retiras daqui o quê?

Que os velhos de 80 anos não existem porque agora se chama velho aos 50?

Tu às vezes parece mesmo que dás folga ao neurónio.

A única coisa legítima que podes retirar é que há-de ser difícil encontrar muita gente de 80 anos porque em 40 ainda não deu tempo para os que nasceram depois chegarem a essa idade!

É assim tão difícil de compreender?

zazie disse...

Tu podes chamar velho a quem até tenha 15 anos.
A tua forma de falar em nada altera o tempo que dura um 1 ano. Em qualquer parte do mundo.

São 365 dias, para tudo.

zazie disse...

O raio da trampa da pirâmide, ó grande burra, não incluiu o nº de gente mas a percentagem dessa idade em relação às outras!

Se há guerra morrem velhos e crianças.

A seguir à boom de natalidade.

O boom de natalidade faz alargar a pirâmide em baixo. Em cima estreita porque ainda não foi resposta por falta de TEMPO!!!!!.

Mas o nº de velhos tenderá a aumentar, se aumentarem os nascimentos!

Para o caso, apenas serve para se dizer que tanto cá como lá, há menos gente a ter conhecido o Estado Novo do que palermas a papaguearem o que lhes enfiaram na cornadura.

marina disse...

vais ao site do INE , por exemplo , podes ir ao equivalente angolano , frances , espanhol ou aquele que te der na gana , e descarregas os dados da população nos censos por faixas etárias em números absolutos... tens lá as percentagens também , ou fá-las tu para te entreteres . também podes sacar ou fazer as médias medianas percentis e assim . é divertido. o ine vende uns cd e tudo.

marina disse...

e a percentagens nas pirâmides , madame Zazie , são em relação ao TOTAL da população...

zazie disse...

é pá, achas-me maluca.

Se não consegues usar o português para te exprimires, queres agora despachar-me com estatísticas?

Fala claro- o que é que diferente do que eu disse, tu queres provar?

Eu falei claro e disse que tanto em Portugal como em Angola, Moçambique, Guiné, Cabo Verde, o raio que o parta- o número de pessoas que viveu o Estado Novo é cada vez menor.

A maioria fala pelo que lhes enfiaram na cabeçorra.

Que merda de estatística queres tu para contrariar isto e dizer o quê?

Eu nem te entendo.

Queres dizer que agora há menos velhos que havia há 40 anos atrás?

Se a população era muitíssimo menor, a probabilidade é inversa. Nem sei se morreram mais velhos na guerra que combatentes de 20 e 30 anos que agora andariam pelos 60-70.

Já sei que as pirâmides, ó grande tosca, são em relação ao total da população.

Mas, uma pirâmide para 100 pessoas é igual a uma pirâmide feita para 300.

A percentagem é constante. O número de pessoas é que é diferente!

Se tu tens por hábito perguntar onde passa um autocarro a uma percentagem, em vez de perguntares a uma pessoa concreta, é problema teu.

zazie disse...

Uma pirâmide etária distribuiu gente por percentagem habitacional.

Se tens mais larga agora em baixo e mais estreita em cima, quer dizer que nasce muito mais gente.

Mais nada.

Se comparares com a merda de uma pirâmide de há 40 anos, é bem provável que tenhas mais estreita em baixo e mais larga em cima.

Isso não serve para corno de nada para saberes quanta gente de 70 anos havia há 40 anos e quanta existe agora.

Serve para desconversares por burrice. Mais nada.

zazie disse...

E já entendeste que uma sequoia tem a mesma longevidade agora que tinha há milhares de anos e que por aí bem podes tirar o cavalinho da chuva para legitimares a bondade de eutanizar sequoias a ver se nascem mais?

zazie disse...

O interesse bíblico pode estar nos netos de Abraão- Jacob e Esaú tal como Ormuz e Ariman da Suméria.

Entender isso é muito mais pertinente que achar que é tudo uma treta com números errados de mulheres parideiras.

Ricciardi disse...

Marina, os velhos em angola não tem 40 anos. Sao tao velhos como os outros. Ainda não percebeste. Em média a esperança de vida ébq é de 40 anos. Porque? Porque morrem muitas crianças até aos 5 anos. Muiiiitas. Com doenças como malária etc. Ora, como há muiiiitas crianças a morrer muito cedo a média desce mais rapidamente.
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Velhos com idade avançada há muitos. Mas mesmo muitos. E são muitíssimo mais respeitados lá do que cá.
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A crer na biblia, a mulher de Abraão teve mesmo o filho isaac aos 90 anos. Foi a graça que deus concedeu a Abraão. É taxativa a bíblia neste capítulo. Se são estorietas ou nao, pois não sei. Aqui não está em causa a idade como coisa relativa, aqui é mesmo dito que a graca foi concedida comna senhora já velha, sendo estéril.
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Cá para mim Deus já não a podia ouvir e enviou-lhe o espírito santo operar e capacitar o útero. Senão nunca mais se calava e já tinha demonstrado que era mulher para fazer asneiras, como quando exigiu a expulsão da escrava com p filho ismael.
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Rb
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zazie disse...

A cena de ser preciso andar atrás de pirâmides etárias de agora e de há 40 anos para se saber quantos testemunhos existem do Estado Novo, é coisa que ultrapassa o meu fraco entendimento.

Mas acredito que seja possível fazer-se mestrado e até doutoramento na questão.

Com muitos gráficos.

Para provarem que há 42 anos eram todos fontes vivas; e hoje as vivas escasseiam

ehehehehehhe

Grandes idiotas das estatísticas que não sabem falar.

zazie disse...

Encontrei o raio da pirâmide Angolana.

Diz assim- em 1974 havia 6 milhões, 909 mil habitantes

Eram todos fontes vivas do Estado Novo (retirando os bebés e os que nem sabiam o que isso significava)

Hoje existem 25 milhões 830 mil habitantes com cerca de 0,5% entre os 65-69.

A Marina que explique para que serve esta treta que eu não tenha dito antes sem pirâmide alguma.

As pessoas têm tendência a morrer. Acho que é isso que se retira. Não vão ficar angolanos até à eternidade para poderem contar como era no Estado Novo.

Tal como cá.

Sendo que cá há lavagem cerebral escolar e lá há-de haver lavagem cerebral racial colectiva.
Caso contrário não alimentavam aqueles sobas gatunos.

marina disse...

graça graça graça de Deus é a senhora viver até aos 90 . bem , do filho nem se fala , 180 anos !!! nada menos . às tantas o Matusalém morreu mesmo com 900 e tal anos e o pai natal o papão e o big foot existem também.

zazie disse...

Não consegues encontrar nada de mais inteligente para defenderes o paganismo das bruxas?

É que por aí até um analfa é rei.

zazie disse...

Entretanto, o que retiras da pirâmide dos 25 milhões e 800 mil com 0,5% entre 65- 69 anos e 0,1& entre 75-79?

Faz quanta gente viva, testemunha do Estado Novo?

marina disse...

isso é a olho , não são precisas contas , quase nenhuma. e a população triplicou de 74 para cá , mais de 2/3 apareceram aí depois , nascidos ou emigrados. teria de ver quantos tinham entre 8 e 25 anos , vá lá , em 74.

agora , para saberes quanto é 0.5 % de 25 milhões e 800 é só fazeres contas : se 25.8 são 100% , 0.5 % são x ; multiplicas 25.8 por 0.5 e divides o resultado por 100...e tens o x :)

zazie disse...

Eu sei fazer contas.

tu é que parece que não sabes raciocinar

Que raio te interessa saber quantas pessoas tinham entre 8 e 25 se aos 8 ninguém sabe corno de nada?

E que queres dizer com esta frase:

«mais de 2/3 apareceram aí depois , nascidos ou emigrados

Achas que agora passou a nascer gente logo com 65 anos?

Até parece. E também parece que há muito angolano imigrado nessa idade.

O que tinhas de fazer era distribuir mais de um milhão pelo território habitado.

E com isto ias provar algo de diferente do que eu disse?

Que cada vez haverá menos pessoas a poderem contar como era no tempo do Estado Novo?

zazie disse...

Quem tem agora mais de 65 anos já existia em 74.

Ponto final.

Pirâmide é bom para burro disfarçar.

marina disse...

achas ? tens a certeza ? e será chinês ou angolano ? ou será cubano ou russo ? será português branco ? será mesmo preto angolano o cidadão residente com mais de 65 anos?

zazie disse...

Aquela treta da pirâmide é impossível. Só existiam uns 130 mil velhos em Angola

ehehehehe

O da cubata conhece-os todos pessoalmente.

zazie disse...

Tu é que deves saber.

Não foste tu que recomendaste a pirâmide para se poder saber tudo?

Eu não acho nada por gráficos. Nunca estive em África.

Apenas digo que lá, tal como cá, cada vez existe menos pessoas que possam contar como era no tempo de Estado Novo.

zazie disse...

Já reparaste na figura que estás a fazer?

Chegas aqui e mandas umas bocarras foleiras anti-católicas que apenas atestam a tua ignorância.

A seguir, como dessa não te conseguias defender sem te enterrares mais, mandas-me consultar pirâmides populacionais para eu saber quantos velhos existem em Angola capazes de serem fonte informativa para como aquilo era antes da descolonização.

Para quê?

Eu tinha de me entreter com isto?

«Anónimo marina disse...
vais ao site do INE , por exemplo , podes ir ao equivalente angolano , frances , espanhol ou aquele que te der na gana , e descarregas os dados da população nos censos por faixas etárias em números absolutos... tens lá as percentagens também , ou fá-las tu para te entreteres . também podes sacar ou fazer as médias medianas percentis e assim . é divertido. o ine vende uns cd e tudo.

3:51 da tarde
Anónimo marina disse...
e a percentagens nas pirâmides , madame Zazie , são em relação ao TOTAL da população...

3:54 da tarde
»

Eu fui e agora não sabes dizer nada acerca da treta que me recomendaste para ter a grande revelação cientóina?

marina disse...

http://www.ine.gov.ao/xportal/xmain?xpid=ine


tens aí o link pró ine angolano , podes informar-te aqui :)))

marina disse...

é figura de prof de demografia para dummies , tem quase de se fazer desenhos.

zazie disse...

Pelas mesmas pirâmides, em Portugal, com 10 milhões e 304 mil habitantes, da mesma idade são 309 mil.

Cabem num estádio. Se calhar até é verdade.

zazie disse...

Tem, pois tem, que se fazer desenhos.

E tu és tão prof que nem dás a resposta para não se perceber que nem sabes o que dizes e, muito menos, o que me queres contradizer.

temos 309 mil pessoas capazes de contar como era- uma meia dúzia na net e o resto é assim, como fica demonstrado.

Lá não há-de ser diferente. Morreram mais velhos apesar dessas gigantescas ondas de imigração para Angola depois da descolonização.

Por cá até ficámos quase despovoados por tanto branco que emigrou para se tornar angolano.

Cuba é melhor nem falar. Ficou um paraíso para meia dúzia.

zazie disse...

Começaste por dizer que não havia velhos em Angola e acabas a testemunhar por gráfico as ondas de migração para Angola que a descolonização provocou.

Ficou a abarrotar de gente velha e tudo com nacionalidade angolana.

zazie disse...

Não bates bem da cuca não.

Sempre que entra velho na conversa ficas estúpida e tens de inventar contas para justificares a boa matança que é precisa.

A ver se nasce gente assim, já que de outra forma nem estímulo têm para procriar.

marina disse...

não , não há muitos velhos em angola , não havia e continua a não haver.

sim , houve movimentos migratórios para angola pós 74 : comunas latino americanos , chineses mais recentemente , russos , e portugueses sempre . todos juntos serão uns 500 mil .
é provável que alguns dos velhos sejam destas comunidades não negras , não sei

a população angolana teve uma big explosão demográfica ,devido à diminuição da mortalidade infantil e aumento da natalidade , desde 74 até hoje ( de mais ou menos 6 milhões passou para os tais vinte e tal ) . 40 e tal por cento da população são crianças até aos 14 anos , um país muiiiito jovem:)

e a conversa dos velhos angolanos era com o RB....assim como a conversa da Sarah abençoada com gravidez aos 90 anos no ventre mirradinho.

zazie disse...

Portanto, apenas querias chagar-me os cornos porque eu nunca coloquei nada disso em dúvida.

De todo o modo, a trata dos gráficos servem para comprovar essas cenas todas ao lado- da imigração, da nacionalidade das pessoas, e por aí fora?

A cena da Sara é como a da peregrina- não interessa nem ao menino jesus ":OP

Já a do Jacob e Esaú, sim, interessa mesmo muito.

Agora a cena da Sara não é a fundação de nenhuma religião.

Tu inventaste isso por paranoias contra a Igreja Católica- preferes as bruxas do panelão.

zazie disse...

E que raio interessa existirem 500 mil imigrantes se a questão são os cento e tal mil ou 200 mil mais velhos?

Mesmo sendo todos angolanos isso só confirma o que eu disse e nega a treta do da cubata- há pouca gente lá que tenha vivido no tempo do Estado Novo.

Cá, idem.

zazie disse...

Recomendar uma pirâmide etária para se saber se a população mais velha de um país é autóctone ou imigrada é que foi a novidade que acabaste de ensinar.

E isso sim, precisa de ser acompanhado com desenho para não chumbares como prof.

marina disse...

não recomendei pirâmides para isso . recomendo o site do INE angolano...esta aí em cima o link. podes ver lá os dados dos censos 2014.

zazie disse...

Mas os censos distinguem preto de imigrante?

Não distinguem. É uma forma de calar quem teima que há velhos a granel para os porem a dizer o que lhes interessa mas não diz mais.

E sim, são mesmo muito poucos e acima dos 80 diz que não há ninguém.

Muito estranho...

zazie disse...

Não encontrei nada nos censos de 2014. Diz menos que a pirâmide do site que deixei. Diz apenas o nº de habitantes

zazie disse...

Está aqui:

http://aiangola.com/wp-content/uploads/2016/03/Publicação-Resultados-Definitivos-Censo-Geral-2014_Versão-22032016_DEFINITIVA-18H17.pdf

Não têm velhos.

O da cubata aldraba.

Ricciardi disse...

Bem, quem não sabe, não sabe. Estatísticas em angola? Só acredita nelas quem vive fora de África. Eu estive lá no tempo do Censo. Não foi há muito tempo. Talvez há dois anos. Não há moradas, números de porta para a maioria da população. Eu até comentei com a amiga que o Censos ia dar número falso bem inferior ao q na realidade ocorre.
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Bom, dito isto, pessoas com a idade do presidente Zedu e mais velhas não faltam em angola. Eu falei com muitas porque tinha curiosidade em perceber a ideia q tinham em relação aos portugueses colonos.
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Dizer-me que é difícil é improvável falar com velhos em angola é uma imbecilidade desculpável apenas a quem nunca lá foi.
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Rb

Ricciardi disse...

O censo foi porreiro porque foi uma oportunidade de negócio para alguns. Foram vendidos centenas de milhares de jipes para fazer o censo. A ver se eles iam onde ninguém vai. A população fugia dos rapazes do censo e os rapazes não se atreviam a entrar nos musseques que são de perder de vista. Mesmo na cidade, tinha de ir a polícia junto. A população desconfiava que por trás do censo queriam era perceber quem usava energia e agua piratiada que é coisa, digamos, democratizada, em angola.
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O engraçado da compra dos jipes é o facto de eles terem sido comprados e colocados num campo enorme. Nunca saíram de lá. Nesse campo também estavam milhares de autocarros novos parados há anos.
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A estatística enferma doutro problema. Os velhos não tem identificação. Não tem propositadamente. Porque não queriam ser incorporados na guerra. Passaram incógnitos.
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O censo diz q a população é de 25 milhões. Tenho a certeza qur, à medida q o país for evoluindo, se vai chegar à conclusão que é o dobro.
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Boa parte dos registos foram feitos por indicação. Sem irem aos locais. Nós musseques à volta de Luanda onde está a esmagadora maioria de pessoas deve ter sido feito por fezada. Devem ter tirado uma fotografia aérea e contaram os pontos negros. :) só pode.
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Rb

marina disse...

realmente , não me passaram sequer pela cabeça esses problemas para recensear a população rural ( ou do mato , não sei ) . localizar tribos e isso não deve ser fácil.

Ricciardi disse...

Agora não. Os bebés são registados. Até aproveitam as campanhas de vacinação para os registar. Antigamente, antes de 74, o registo era coisa desnecessária. Os pretinhos não iam à escola. Não havia vacinação. Não havia, portanto, necessidade de registo. Escola e saude era coisa para bebes de de colono. Para pretos nao. Só muito tarde comecaram a fazer grupos para estudar e selecionavam alguns pretinhos para ingkes ver. E para mostrarem em jeito de propaganda que os pretos também tinham acesso à educação, para descanso da metropole, enviavam grupos para estudar em Coimbra. Entre eles Agostinho Neto.
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Eles eram discriminados na própria terra. Eu sei q isto custa ouvir a algumas pessoas, mas essa é a verdade. Quando o poder na metrópole percepcinou que essa descriminação podia ser fonte de problemas, em termos de imagem internacional e razões dos independentistas, foi tarde demais. Os grupos agora instruídos não iriam parar de querer a independência.
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Os portugueses fizeram coisas boas aos angolanos. Mas o estado português não. Submete-os em leis especiais e absolutamente racicas. Tinham ali chusmas de ignorantes para o trabalho. Percebo a ideia mas não é, não foi, coisa boa. Por isso foi fácil que o grupo de instruídos conseguisse apoio popular.
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A anterior ministra do comércio foi aluna em Luanda da minha tia. Eu falei com ela e promovi um encontro dela com a minha tia. Nesse encontro ouvi muitas histórias acerca deste assunto. Uma ficou-me na memória. E que diz bem como era a vida daqueles que não obedeciam. Um pretinho, com uns 15 anos, que fazia recados para a escola da minha tia, terá desobedecido por mais que uma vez e numa delas chegou mesmo a não entregar a encomenda durante dois dias. Foi para a praia jogar futebol. A minha tia queixou-se ao polícia da má prestação do rapaz. Mas nunca sonhou que no dia seguinte o polícia lhe trouxesse o rapaz atado e carregado de porrada e deposto aos seus pés. Ficou horrorizada com aquilo. Mas eram assim as coisas.
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Rb

Harry Lime disse...

O Graham Greene já andou por aí...

Com a diferença que não houve gravidez nennhuma. A culpa no GG não teve nada a ver com a criança.

Aliás, o história é curiosa: só a gravidez é que faz a senhora sentir-se culpada? Então e a culpa do adultério puro e duro?

como eu digo, acho que o Jaquim deveria ler o "The End of The Affair" do GG, no original (que é poderosissimo) ou na óptima tradução do Jorge de Sena.

Rui Silva

PS. Continuo mesmo assim a char a capa do livro enganosa: uma cruz, um decote e umas letras cor de rosa?

Harry Lime disse...

Chego aqui a falar do livro do Jaquim e descubro que está toda a gente a falar de velhos e de demografia.

E é ver o Rb e a zazie de acordo. E eu de acordo com eles. :-)

Rui Silva

Harry Lime disse...

Mas se isto é baseado em casos reais então se calhar deveria fazer-me peregrino... Aparentemente, há bue da sexo com bue da orgias. E isso é relamente a minha praia.

Um tipo tem é de fazer as cenas com cuidado.

Rui Silva

Harry Lime disse...

Mas gostava de ler o livro do Jaquim, mesmo assim.

Há uma data de coisas que um tipo consegue deduzir acerca do homem a partir da forma como escreve.

E já agora gostava de fazer a comparação com o "The End of the Affair"... é que o GG no seu melhor (e o TEOTA é GG no seu melhor) consegue-nos agarrar na primeira página.

Rui Silva