26 abril 2016

IDH

O Índice de Desenvolvimento Humano calculado pela ONU é o índice sintético mais utilizado para medir e comparar o desenvolvimento dos países. Foi calculado pela primeira vez em 1975 (normalmente, é calculado com dados estatísticos dos dois últimos anos, neste caso 1973, 1974).

Nesse ano existiam apenas 23 países com um IDH superior a Portugal (o IDH de 1975 não está calculado para a Alemanha, mas considerei ser superior ao de Portugal). Portanto, o Estado Novo deixou Portugal como o 24º país mais desenvolvido do mundo.

Em 2015 Portugal era o 43º país mais desenvolvido do mundo, segundo o mesmo indicador.

A ideia de que o Estado Novo deixou Portugal como um país de pobrezinhos e coitadinhos é um mito. A democracia partidária é que o está a deixar.

O regime do Estado Novo era uma máquina impressionante de crescimento económico, como não houve igual desde que há registos económicos.

87 comentários:

Euro2cent disse...

Ainda bem.

Porque se não fosse assim, tornava-se óbvio que os abrilistas estavam cheios de razão.

Porque o bem estar material - com "indices" - é a media objectiva da superioridade moral e da razão. Ser pobre é claramente um julgamento divino das convicções morais.

Qualquer calvinista sabe isso.

(Vergonha por usar argumentos corruptos, já ouvimos falar, mas tem maus indicadores.)

Euro2cent disse...

Os romanos acusaram os cartagineses de praticar sacrificios humanos, nomeadamente imolar pelo fogo jovens das suas familias aristocráticas numa estátua de bronze oca de Baal-Malech ou lá quem era o -al/-el da zona ao tempo.

Ora esta atitude é eminentemente racional, se se provarem os benefícios obtidos. Por exemplo, 0.01% de crescimento do PIB ou baixa do desemprego por pecado mortal cometido deve ser um negócio proveitoso.

O camarada Mateus (16:26) perguntava de que valia ganhar o mundo se se perdia a alma. Óbviamente um tanso antiquado.

zazie disse...

E... esse discurso todo serve para dizer o quê em relação ao crescimento do Estado Novo por comparação com o atraso de agora?

zazie disse...

Os intelectuais são muito engraçados. São capazes de ir buscar cartagineses para dizerem que nem gostam de nêsperas.

":OP

marina disse...

claro , havia liberdade de acção , não estávamos espartilhados por uma teia intrincadíssima de legislação de merda ( desculpem) ,que se traduz em taxas taxinhas multas impostos e o camandro para dar de mamar a parasitas , e nos converte num pais anoréctico à força-

foi mesmo bom negócio trocar liberdade de acção por uma treta de pseudo liberdade politica de votar em fezes ou vómito , foi , foi.

zazie disse...

Ninguém trocou. Trocaram.

Mas, natural teria sido o Estado Novo ter passado a regime de partidos, votos e sem a censura.

Aí sim, teríamos uma democracia europeia e não esta republiqueta das bananas.

zazie disse...

Este pessoal das barracas estragou tudo e é tudo cada vez mais chunga.

Até o Guterres já parece de tal modo longe dos xuxas de agora.

Vivendi disse...

"uma democracia europeia e não esta republiqueta das bananas."

A única democracia europeia que admiro é a Suíça.

Vivendi disse...

Por mais que se tente a maioria das pessoas não querem abrir os olhos.
Queriam tudo do estado novo e perdoam tudo ao regime abrileiro.

Deus lhes dê misericórdia.

Vivendi disse...

A maioria das pessoas não se encontram aptas para ter uma democracia à Suíça.
Esqueçam a democracia em Portugal.

zazie disse...

Não conheço a Suíça mas conheço mais ou menos Inglaterra e nada contra.

Fora isso existe a Hungria que tem um regime diferente mas que também é uma pálida imagem dos tempos do Império

ehehe

Na Europa não existe mais nenhum regime diferente e os únicos locais onde não existe democracia são ditaduras comunistas.

zazie disse...

Não sei qual é a percentagem de portugueses que conheceram os Estado Novo com idade suficiente para poderem comparar e transmitir essa informação.

Mas creio que é uma percentagem pequena e não se expressa publicamente.

Os que têm idade e viveram, como o Marcelo, não contam e falam como se também nem fossem nascidos.

Parece que levou tudo bruta lavagem cerebral.

Uns levaram mesmo, os outros chegam-se à frente e perceberam que os donos são a escardalhada e têm de conviver e agradar para terem lugar cá dentro.

zazie disse...

Mesmo os que tinham idade, depende. O Birolino foi à procura da Revolução na Av de Roma; o PA na Boavista.

Dizem que "num biram nada"

":OP

zazie disse...

Eu também desliguei completamente da política durante anos a fio.

Vivi o PREC, fiquei vacinada para o resto da vida de tudo o que pudesse ser política e da trampa que é a esquerda.

E durante muitos anos nem sequer lia jornais. Estive a leste. Só me percebi que era importante perceber as coisas por causa da família.

E percebi isso por ter corrido Portugal inteiro para levantamento fotográfico. Dei com um país em que se vivia do ar. Percebi que ia estourar tudo há uns 18/19 anos atrás e empurrei a descendência daqui para fora.

Estava certa. Demasiado certa. Tão certa como vem aí nova bancarrota, mas isto já nem me interessa. Ninguém quer saber e ninguém aprende nada.
É como se se vivesse na América Latina ou em África.

Como diz o refrão da tragicomédia- cornudo y apaleado, mandadle que baile

Ricciardi disse...

Mas em 1975 tinha um território para explorar recursos 40 vezes superior ao actual.
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O estado novo sustentava-se numa lógica imperialista/mercantilista. O mesmo quer dizer que, sem colónias, um regime como o estado novo, nao tinha razão de existir.
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Em suma eu posso ser rico e prospero se tiver minas de ouro e de diamantes na minha quinta. Se as minas secarem... passo a valer o que valho. E o que é q avaliamos? Muito pouco. O povo era atrasadíssimos. E o Salazar queria-o assim, ruralizado.
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Quase 45% das actividades eram rurais, desmecanizadas, sem produtividade alguma. Salazar resistiu à industrializar o país o mais que pode. Já tarde, quando a europa já estava a milhas neste campo, entra com os planos de fomento e sempre com a lei do condicionamento industrial.
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É por esta razão q Portugal se atrasou bastante. Salazar demorou décadas a perceber que seria mais útil apostar da educação e industrialização do que viver de rendas coloniais.
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É mais do mesmo. Com o ouro do Brasil tb foi assim.
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Rb

Ricciardi disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ricciardi disse...

Feitas as contas até 2008, Portugal estava na 29 posição.
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Onde raios vê o PA que em 1975 estava na 24 posição?
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Não vejo isso. Vejo que no mapa de evolução deste índice desde 1975 até 2008, Portugal e Espanha foram dos que mais evoluíram. Portugal até evoluiu mais do q Espanha. Espanha estava com 0,84 e passou a estar com 0,94. Portugal estava com 0,79 e passou a estar com 0,89.
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Rb

Ricciardi disse...

Alguém por aqui referiu que a Emigração no Minho era coisa natural.
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Eu até concordo, mas não acho que seja pela natureza das coisas.
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O Minho era extremamente pobre. Pobreza de fome.
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Ajuntamentos de pobres a pedir cabaz de comida até 1980 era coisa semanal e regular em minha casa. Juntavam-se às dezenas a rezar em frente à porta.
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Eu cresci a ouvir e ver isto. O povo era pobre. Pobre e muito pouco instruído.
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Por isso emigravam. As famílias era numerosas. As filhas com 8 anos de idade eram exportadas para trabalhar como domésticas. Era um grande favor que se fazia aquelas famílias albergar as filhas. Pelo menos comiam, pensavam as mães.
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Encontro-me várias vezes com a moça que me criou. Tinha 12 anos quando eu nasci. E foi uma das muitas raparigas que nessa idade eram obrigadas a sair de casa para o próprio sustento. Aquela moça, hoje avó, emigrou quando fez 20 anos. Para França. O marido foi primeiro. Ainda moram lá.
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Não me venham com estorietas. Até 1960, o povo era pobre e sem educação. O estado até podia ser rico e previligiar, como previligiou certas famílias. A riqueza proveio das colónias e da posição neutral na 2 grande guerra. Neste período Portugal enriqueceu fornecendo mercadorias aos alemães e aos aliados.
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Mal os efeitos da guerra passaram o país regressa ao mesmo. Piora a coisa quando gasta rios de dinheiro na guerra colonial imbecil.
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Rb

Anónimo disse...

Este Arroja desde que a mulher lhe cortou as punhetas à espanhola não diz coisa com coisa.

Harry Lime disse...

O regime do Estado Novo era uma máquina impressionante de crescimento económico, como não houve igual desde que há registos económicos.

Errado, o Estado Novo fez muita coisa boa é verdade.

Mas a verdade é que o pais vinha duma base duma baixa em que o crescimento só podia ser muito rápido. Basicamente, e por outras palavras, era dificil fazer pior que a I Republica (e o Salazar foi MUITO melhor que a I Republica!)

Eu não acho estranho que muita gente acredite neste mito da "máquina de crescimento económico". O que acho bizarro é que o PA, como economista que é que compreende a fundo estes fenómenos, continue a espalhar esta falácia.

Rui Silva

Pedro Sá disse...

O raciocínio está viciado. Porque essa diferença tem a ver com outra coisa, essencialmente. O desenvolvimento de outras partes do mundo que se encontravam fora do mundo ocidental, onde a riqueza estava concentrada. Os outros é que subiram mais, portanto.

Harry Lime disse...

Anónimo das 6:25,

Acho que deverias apagar o teu comentário e pedir desculpa.

Rui Silva

Harry Lime disse...

E percebi isso por ter corrido Portugal inteiro para levantamento fotográfico. Dei com um país em que se vivia do ar. Percebi que ia estourar tudo há uns 18/19 anos atrás e empurrei a descendência daqui para fora.

zazie,

Até um relogio avariado está certo duas vezes ao dia. Previsões a 18/19 anos de distancia são impossiveis de fazer com razoabilidade. Por outras palavras, tiveste sorte nas tuas previsões.

Rui Silva

zazie disse...

Não são impossíveis.

Eu vi um país que nada tinha a ver com o que eu conhecera antes do 25 de Abril.
Terras inteiras onde só havia serviços onde antes havia fábricas e agricultura.

Toda essa gente tinha de viver do ar e esse ar, mais cedo ou mais tarde ia ser cobrado.

Antes disso já tinha vivido as duas bancarrotas com o FMI cá dentro.
Não era difícil prever que este país ia estourar e que o melhor a fazer era empurrar o filho daqui para fora.

A partir daí passei a estar mais atenta e nunca o deixei voltar.
Ele hoje em dia agradece-me e até ao que se passa em Inglaterra é o próprio que também vai gerindo a vida conforme os sintomas que o noticiário aponta.

Só que por lá não existe esta anedota de haver comunas estalinistas no Poder. Não existem comunas em parte alguma da Europa civilizada.

Só cá. E daí que o futuro de Portugal só se possa comparar ao dos países terceiro mundistas onde esses personagens contra-natura ainda não foram metidos em frascos com formol.

Zephyrus disse...

O Minho era pobre por ter propriedade pequena, muito pequena. Idêntico problema tinha a Galiza, que historicamente também é uma região pobre de Espanha.

O Minho, o Douro Litoral e Beira Litoral Norte são regiões da Europa Média, não são regiões Mediterrânicas. Contudo as outras regiões da Europa Meridional integradas na Europa Média genericamente industrializaram-se, caso da França, Norte de Itália, País Basco.

No Minho não houve industrialização e assim chegou rural e miserável à Segunda Metade do século XX. Industrialização é mais que haver umas fábricas no Vale do Ave. Implicaria uma fuga para os centros das cidades, o abandono dos campos, a mecanização agrícola, o aumento da área da exploração, a escolarização maciça. Não ocorreu nada disto, a única fuga natural seria a emigração. E tal nunca ocorreu porque as elites nunca tiveram uma vontade efectiva de modernizar o país, ou quando o tentaram foi tudo atabalhoado e com dívida. Acomodaram-se sempre a rendas garantidas que desenrascavam o conforto que queria. «Dá para comer e beber bem», como diziam e dizem.

Para haver industrialização a sério do Minho faltava muita coisa.

- Não havia estradas decentes para serem escoados os produtos.

-Não havia canais decentes para o mesmo efeito.

- A propriedade era demasiado pequena e o povo vivia agarrado à sua nesga de terra, à miséria das couves e das vacas e não vendia as terras, o mercado fundiário não era dinâmico.

- Faltavam matérias primas.

- Não havia elites com educação técnica e científica.

- O povo era analfabeto.

- A moral católica à portuguesa não ajudava nada, pelo contrário, atrofiava os espíritos.

- Era uma sociedade matriarcal.

Depois havia problemas políticos, monopólios, impostos altos, instabilidade política...

Como já disse, a sociedade portuguesa é um bicho difícil de domesticar, precisa de levar muito com o pau no lombo para aprender e mudar.

Zephyrus disse...

«Eu vi um país que nada tinha a ver com o que eu conhecera antes do 25 de Abril.
Terras inteiras onde só havia serviços onde antes havia fábricas e agricultura.»

No ano passado andei de carro pelo Alentejo e fica a noção que o povo depende do Estado e quem trabalha nos novos projectos agrícolas são imigrantes.

Passa-se a fronteira e a realidade é outra. Em Espanha cada terrinha tem os seus aviários, fábricas de produtos alimentares, pequenos projectos turísticos familiares, há uma burguesia local que emprega os nativos e que depende não do Estado mas da agricultura, do gado e da indústria. Vi terrinhas com menos de 5 mil almas que tinham a sua fábrica de móveis, de calçado, de candeeiros...

Portugal é muito, muito mais pobre do que julgamos.

Zephyrus disse...

Vistos de longe somos uma América Latina dentro da Europa. Há uns anos um estudo de escalas de valores colocou Portugal a nível da América Latina.

Não me parece errado.

As nossas cidades são monstros feios com mamarrachos ao lado de casas devolutas. O Porto é a Detroit da Europa segundo os estrangeiros. Não há um urbanismo europeu, feito em secretaria, pensado, com espaços públicos, redes de transportes eficientes, limites bem definidos para as povoações, mas havia antes do Marcelo Caetano.

Temos um PCP e um BE com 20% do voto do eleitorado.

Temos uma corrupção especial, que é mais uma captura do Estado que depois legisla a favor de interesses. As coisas muitas vezes são legais, mas são imorais.

O que se passou com o Sócrates mostrou que parte da população não bate bem da cabeça.

Temos diferenças sociais enormes. E as elites são construídas pelo Estado e dele dependem.

As TVs são inundadas com telenovelas e somos dos maiores produtores do mundo ao lado do México, Venezuela, Brasil e Argentina.

Portugal já não é europeu mas foi com Salazar.

zazie disse...

Mas todo esse atraso de falta de industrialização e desenvolvimento e até de analfabetismo com que se chegou à República sabe-se quem o provocou.

Foi o jacobinismo. Foi o Marquês e depois os liberais e republicanos que destruíram a excelente educação e formação que era dada pelos jesuítas. Fecharam todas as boas escolas e ficámos nessa Idade Média campónia por esse motivo.

É coisa que tem vindo a ser estudada pelo Henrique Leitão que ganhou o Prémio Pessoa em 2014.

zazie disse...

Foi contra esse atraso que o Estado Novo se impôs e fez um país.

Esta canalha comuna é besta porque nem a História do seu país conhece e tem raiva a quem sabe.

Vivem de ideologia e têm de meter à força a realidade dentro do esquema pré-fabricado que a cartilha vende. Têm de inventar um país saído dos escombros graças ao PREC.

Quando o que se pode dizer sem erro algum e de forma bem mais científica é que temos ainda os escombros causados pelo PREC.

zazie disse...

É ler o Alexandre Herculano que também era todo liberal e como mudou de ideias quando viu a imbecilidade que se estava a fazer.

Ele conta como fechavam boas escolas e corriam com os padres, para depois importarem umas palermas jacobinas vindas de confrarias estrangeiras que nem Português sabiam falar.

Foi a perseguição à Igreja que destruiu a evolução técnica e a educação dos portugueses e não o contrário como a cartilha escardalha vende.

Felizmente que o Henrique Leitão está acima de qualquer suspeita e tem vindo a mostrar isso. Com estudos, com fontes, com provas.

Ricciardi disse...

Ora bem, também não temos que ser os melhores. Estar entre as 25 economias mais desenvolvidas não é mau.
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O sonho (de marcelo) de Portugal ser uma suica não passa disso mesmo. A suíça, o Luxemburgo são países minúsculos e estão no centro da Europa. Vizinhos de grandes potências económicas. Nós estamos na periferia. O único grande activo que tínhamos eram as colónias. Mas não soubemos manter os laços com elas qdo os ventos sopravam para outras soluções imperiais. Não soubemos, ponto. Não há nada a fazer. Perdemos nessa teimosia de as manter à força muito mais do que se imagina. Sendo periféricos na europa, somos centrais no mundo.
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Resta-nos apostar e desenvolver a educação, o conhecimento. Esse activo precioso.
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É com esse activo que podemos. Um dia. Sem pressas.
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Até lá é ir vivendo, abrindo as portas (escanqueirar é mais adequado) à (i)migração em massa. De idosos dos países ricos, de jovens para estudar, isentar de impostos o investimento estrangeiro directo, pagar acima da media para atrair professores universitários nas áreas das ciências, desenvolver mais projectos como o centro iberico de nanotecnologia de braga ou o centro de inovação do calçado.
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Se há acordo de regime urgente é na área do conhecimento.
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Eu apostava tudo aí. Hipotecava o que quer que fosse para investir ou fomentar investimento aí.
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Os imbecis que nos tem governado não passam de meros mangas de alpaca cuja única preocupação são as contas do estado.
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É o tira daqui e põe acolá que não mexe nem rapa o fundo à panela.
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Esta preocupação com o equilíbrio financeiro é importante, mas não pode ser o projecto em si mesmo para desenvolver o país. Esse foi o grande erro de Salazar. A histeria pelo equilíbrio financeiro castrou-o de incentivar a industrialização do país no seu devido tempo. Mas quando o fez, timidamente, até deu bons resultados. Foi nessa altura q se criaram grandes empresas. Mas faltou sempre a vertente educação/conhecimebto para dar o salto.
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Rb

Harry Lime disse...

Eu vi um país que nada tinha a ver com o que eu conhecera antes do 25 de Abril.
Terras inteiras onde só havia serviços onde antes havia fábricas e agricultura.


A Inglaterra é mais ou menos isso. Proporcionalmente, a industria inglesa é muito fraca. Especialmente quando comparada com paises de dimensão semlhante (Alemanha, França ou mesmo Italia!). Eles são é muito fortes nos serviços, epsecialmente serviços financeiros, que, numa escala ainda maior do que os americanos, conseguem exportar (exportar serviços é um contrassenso mas acontece)

E há 20 anos ainda tinhas grandes projectos industriais a acontecer em Portugal (a Autoeuropa por exemplo).

O que nos lixou foi a entrada no euro, que nos encareceu a mao de obra de forma perfeitamente arbitraria e tirando-nos capacidade de atracção de outros investimentos que não fossem imobiliario e obras publicas.

Rui Silva

Harry Lime disse...

Ora bem, também não temos que ser os melhores. Estar entre as 25 economias mais desenvolvidas não é mau.

Rb,

Concordo inteiramente.

Uma das maldições portugueses é que ainda temos a ambição sebastianista de ser um grande império e umas das Grandes Nações do Mundo. E por isso ficamos enverginhados quando nos rankings não aparecemos ao mesmo nivel de uma Inglaterra ou duma França ou nos rankings modernos, duma Finlandia ou duma Noruega.

Alias, a grande virtude duma Finladia (que não está em bons lençoies, atenção..), duma Noruega ou duma Holanda é que conseguiram viver com a sua pequenez e fazer das fraquezas forças.

Rui Silva

Harry Lime disse...

Só que por lá não existe esta anedota de haver comunas estalinistas no Poder. Não existem comunas em parte alguma da Europa civilizada.

Phonix, zazie, tu não acreditas mesmo que há comunas estalinistas no poder em Portugal?

Vá lá, rapariga, tu és muito melhor do que isto. :) :) :)

Rui Silva

Ricciardi disse...

Harry, então tu não sabes que, agora, tudo o que mexe fora da ortodoxia libertária ou autocrentes convictos, é socialismo? Puro e duro.
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Herdaram a cassete do Cunhal mas puseram a fita a andar ao contrário.
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Até o PSD foi assaltado por este movimento. Ouvir a antiga ministra da justiça nas comemorações de abril foi constrangedor e a prova, cabal, de que o PSD perdeu-se.
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O Costa tem razão numa coisa. O PSD, ou este PSD, já não representa a social democracia (que os extremistas tentam equivaler, falsamente, ao socialismo).
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Repetem isto tantas vezes que os menos resistentes acabam por confundir e achar que a social democracia é socialismo.
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Ora, a social democracia está mais próxima da democracia cristã do que com o socialismo.
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Mas entraram na propaganda. Aconteceu o mesmo com o Haeyek e com o Mises. A partir de certa altura, tudo o que contrapusesse à ortodoxia libertaria era socialismo.
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Rb

zazie disse...

Há pois. O que é o PCP?

O que é o BE a não ser trostskismo comuna.

É pá. Eu sou mais velha. Já ouvi isto tudo. É impressionante o efeito que tem ouvir e ler as mesmas imbecilidades passados 42 anos.

Agora até reabilitaram as toupeiras. As velhas toupeiras trostkistas da LCI.

Internacionalizaram-se e são lobby mundial comunista que consegue juntar todas as boas causas da revolução cubana à tuga.

Quem agora vende isto é que não sabe. Porque nem isso lhes explicam ou mostram- desconhem até que os grafitos das toupeiras são os mesmos do tempo do Sardo da LCI.

É pá. Não tens hipótese comigo.

Podes ter com o Birgolino e com o PA que andavam a apanhar bonés nessa altura.

Eu sempre fui demasiado curiosa e vivi esta treta e conheci tudo isto de perto.

Tal como tinha conhecido de perto a estupidez da censura e invenção de estudantes mártires por parte do Estado Novo.

Nunca militei em nada mas sempre andei de orelha bem arrebitada e com curiosidade demasiado grande para me ficar por ver pelo televisor.

Conheço esta malta porque foram colegas. ehehe
Os DDT são os mesmos da minha geração. É impossível dar-lhes crédito quando se conheceu a fauna e se conhece a descendência clonada.

zazie disse...

Tu comigo não tens mesmo hipótese porque o meu percurso foi até inverso.

Aos 20 apercebi-me da cretinice do regime- por viver a estupidez da repressão e da agit prop na universidade e logo com o PREC vi o inverso- como para ser consequente com o que me está no sangue, tinha de passar com urgência para a oposição.

Fui a banhos. Desliguei. Não consegui sequer espreitar uma dessas trampas de ocupações, ainda que até saiba quem roubou o Conservatório. E nunca mais na vida tive a menor ilusão do que é a política e da mentira e hipocrisia que é a Esquerda.

Votei meia dúzia de vezes na vida. Passei agora a apeá-los porque a coisa degenerou e já nem sequer palermas decentes como o Gueterres andam a voto.

Nem anda nada a voto. Tomaram a Assembleia à conta de terem silenciado uma alternativa de Direita.

Estamos como no Brasil (ou pior, porque por lá acordaram) como a Argentina e a Venezuela e o resto dos sobas apoiados em África.

zazie disse...

Um amigo meu que até andou nos GDUPS- uma treta de extrema-esquerda pós 25 de Abril, no outro dia dizia o mesmo.

Como é impressionante ouvir coisas que estavam mortas e eram caricatura e até pareciam esquecidas no tempo com a Queda do Muro.

Acordou tudo e em formato de tragi-comédia. É impossível ouvir-se na vida os mesmos chavões passado 40 anos, assistir-se à mesma imbecilidade ainda mais hipócrita e mais imbecil sem se achar que é uma loucura.

Eu faço parte de uma geração que viveu estes momentos chaves de mudança em Portugal.

Muitos outros não viveram e por mais que lhes contem, é impossível terem a mesma noção de algo que é ruptura e excepção e que só vivendo se entende.

Acham agora que é coisa normal por ouvirem pela primeira vez e lhes parecer uma canção nova que também é cantada pelos tsipras e Podemos.

Não é. É uma porca miséria bafienta que só deu merda há mais de um século atrás.

zazie disse...

Portugal é uma aldeia.

Nem é preciso ler jornais ou procurar muito em revistas. São as mesmas pessoas e descendência dos que tomaram conta disto com o 25.

Conheço essa malta toda. Desde a minha juventude e juventude deles.

Eles estão ricos e fósseis e mandam. Eu assisto à comédia e à repetição da tragédia em formato de tragi-comédia.

zazie disse...

Por exemplo- o Joãzinho e aquela cena de se levantar às 6 da matina para largar um post imbecil a prometer chapadas por tretas escritas há mais de uma década.

Não é surpresa nenhuma. Nada de nada.

Conheci-o de perto aos 20 anos e vi de perto depois como tratava aos berros e a pontapé toda a gente que trabalhava com ele.

É assim. Não é possível esperar algo de diferente de quem ascendeu socialmente assim e nunca teve de dobrar a língua por ser ordinário e prepotente.

Porque é filho do clã do chefe dos DDT. E eles são assim. Na vida privada, na profissional, na pública e política.

Não há volta a dar.

zephyrus disse...

Oh ricci voce nao bate bem. E que nao bate mesmo.

Ricciardi disse...

Pois a mim parece o contrário. As ideologias de extrema direita estão em todas. Comunismo? Não o vejo. Socialismo? Não o vejo.
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A não ser que socialismo seja uma coisa diferente hoje daquilo que era.
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Rb

Ricciardi disse...

Num manicômio é difícil dizer quem é o mais anormal. Normalmente é quem acusa. Mas sei lá, vc aparenta ser saozinho. Pode ser apenas imbecilidade.
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Rb

zazie disse...

Ao louçã conheço desde os tempos em que era puto de liceu.

Acho que o vi a fazer comício em Económicas, ainda adolescente, precisamente quando também o Portas que morreu o conheceu.

tinha lá ido almoçar por ter namorado por perto.

Não mudou. Tem as mesmas paranoias comunas que tinha em adolescente e depois disso conseguiu andar anos e anos financiado por toda essa trampa de organizações internacionalistas.

Tornou-se figura pública pela mão da padralhada do Rato E continua a dinamizar a utopia trotskista acerca da qual não mudou um milímetro.

Podia continuar por aqui fora e chegar à escola de Circo que é descendente de coisas mais sinistras como bombistas em plena democracia.

E por aí fora. Nem os que se fazem passar por independentes são outra coisa- o Tavares é um fanático desde sempre. Desde que queria ir à cara da professora Ferro Tavares na universidade.

O jacobinismo é o mesmo, apenas também conseguiu subir na vida à conta dessa falta de educação e maneiras besta de "expor ideias".

zephyrus disse...

E uma aldeia de jacobinagem rasca. Falta a esta canalha formacao crista. E para mim um dos grandes desastres ibericos e a falta de cristianismo. Um verdadeiro cristao por exemplo e prudente, nao se endivida e pior nao o faz por luxos. O pecado de socrates por exemplo foi a vaidade. Estas coisas do espirito contam mais e antecedem as materiais. Vale 1000 vezes mais dar a ler Dante ou Erasmo aos jovens que Saramago.

zazie disse...

Nunca na vida conheci uma única pessoa em Portugal que tivesse ideia de "extrema-direita" e fizesse disso militância.

Uma única. Nem antes do 25 de Abril.

Não sei quem eram ou onde estavam porque a única coisa que existia fora da arregimentação comuna e de extrema-esquerda eram franco-atiradores.

Desconheço o que é isso da Direita em Portugal.

Eu nem me digo de Direita porque não sei o que é.

Sei que tenho asco a este fascismo escardalho porque é fascismo de matilha como nunca vida conheci naquilo a que hoje em dia se chama a famigerada ditadura fascista.

zazie disse...

Deve ter existido no Norte- na igreja que resistiu ao PREC.

Como sou alfacinha também me passou ao lado essa resistência.

Só vi marinhar, sanear, ocupar, perseguir e até torturar, por parte dos grandes libertadores das" trevas facistas".

Uma coisa de asco à qual coloquei ponto final público quando disse isto mesmo a toda a gente que conhecia de perto.

E li pela primeira vez aquela imbecilidade dos teóricos marxistas-leninistas-maoístas e fiz em cacos publicamente tudo isso.

Antes de virem cá os novos filósofos- a convite do Cavaco. Fiz em cacos perante quem detinha revistas e era a "inteligentzia tuga da altura.

Virei as costas. Acho que não mudei assim tanto do que era aos 20 anos.

Houve um mero interregno de menos de um ano por proximidade a essas seitas de extrema-esquerda que fiquei também a perceber a imbecilidade e fanatismo de que eram exemplo.

Cheguei mesmo a perceber que era mais arriscado ser-se preso depois do 25 de Abril por causa dos tarados de esquerda que antes do 25.

Nunca fui presa e projectei o Eisenstein em clubes de província sem que alguma vez a famigerada PIDE se preocupasse com o assunto.

Não havia um único teórico marxista-leninista que não se conseguisse comprar traduzido por editora portuguesa em pleno Estado Novo.

A censura era idiota e de tal modo idiota que foi a responsável por estes imbecis se terem tornado donos disto tudo.

Ricciardi disse...

Andas desatenta. Da América à Áustria, a direita extremada está a proliferar duma forma assustadora. É esta deslocação à direita, de partidos que até aqui eram temperados (como o PSD) que motivou o voto popular nas extremidades opostas e com isso promoveram os Tsipras e os be's.
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Rb

zephyrus disse...

Os tipos inventaram essa do fascismo para colar ao nazismo. E e eficaz pois tolera se o comunismo que matou muito mais que hitler ou mussolini. E a culpa e de quem fez os programas escolares e dos merdia.

zazie disse...

Pois inventaram.

Mas há demasiado interesse hipócrita em quem defende isto.

Ao contrário do José eu não acredito tanto nessa influência dos media sobre povo ingénuo.

Todos os que conheço que defendem a boa da Dilma e o puro do Lula, tal como relativizam as maldades do Sócrates por comparação com os patifes dos banqueiros que nem são eleitos para governar, é tudo gente que faz as contas ao que pinga.

E pinga. Por vezes pinga de tal modo pouco e é cortado pelos próprios que só posso é depreender que a Esquerda é a cara dos medíocres.

zazie disse...

E é por isso que os medíocres em Portugal ocuparam tudo.

Porque tomaram o país. Com breves interregnos mas tomaram tudo.

Coisa que não se encontra nem na Alemanha, ou Inglaterra, ou França ou Itália.

Em parte alguma.
Só num país de medíocres é que um partido social democrata passa por ser uma perigo fascita de famigerada Direita Neoliberal.

Uma caricatura. Os comunas do bom do estalinismo totalitário e da justiça sob alçada do Poder, a temerem o famigerado perigo do capitalismo neoliberal em Portugal.

Pais onde só se criam ricos por encosto e saque estatal.

zephyrus disse...

Ser Conservador implica respeitar as regras de Deus. Ser jacobino implica negar essa obediencia e seguir a outra via. Esta malta nao sabe a origem das coisas dos simbolos dos ritos. A defesa do Ambiente por exemplo comecou por ser causa da Direita e a sua destruicao coisa da Esquerda. Agora vendem como causa de esquerda militante mas nao e. E isto e ad mentiras sobre a idade media e a alegada superioridade do paganismo.

zazie disse...

A América latina ainda pode ter a desculpa de ter sido saqueada pelos ganaciosos dos pencudos.

Mas nós só somos saqueados pelos bons dos salvadores e humanistas em nome dos pobrezinhos.

Ricciardi disse...

Os votos nos Tsipras e BE's são um fenómeno de resistência popular ao extremismo que se instalou nas instituições. Instituições que colocaram a Grécia a votar tsipras. Instituições q colocaram Portugal a votar pcp e BE com 20%. Instituições q colocaram Espanha num impasse. Ideologia extremada.
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Os partidos temperados baixaram e os extremos subiram. Para contrariar a tendência os temperados estão a radicalizar-se e usar linguagem anormal.
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A questão dos refugiados é a suprema confirmação da indecência. Moral. Na europa e na América. O Trump quer muros com o México. Muros são erguidos na UE.
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Não vejo o socialismo a proliferar. Vejo o povo abl refugiar-se em partidos de esquerda para contrariar movimentos de ideologia contrária.
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Rb

Harry Lime disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Harry Lime disse...

Estamos como no Brasil (ou pior, porque por lá acordaram) como a Argentina e a Venezuela e o resto dos sobas apoiados em África.

Acho dificil acreditar nisso, zazie.

Nós não somos um Brasil, uma Argentina ou uma Angola por várias razões

a) não podemos: a Europa não deixa, ver exemplo grego

b) porque o pais mudou. é verdade que Portugla é uma aldeia mas hoje em dia há mais transparencia.

Em relação à transparencia, Olha o exemplo do Joãozinho: meteu post a prometer porrada ao outro às 6 da manhã, às 8.30 tinha metade do pais a rir-se dele, no dia seguinte estava na desemprego.

É verdade que ele tem a arrogancia das elites (dos DDT deste pais) mas nem isso lhe valeu. Será que há 20 ou 30 ou 40 anos ele teria perdido o cargo por prometer porrada a um jornalista? Claro que não! Manter-se-ia no cargo e o jornalista perderia o emprego e o caso seria silenciado porque os jornais, radios e TVs teriam medo do papá do joãozinho..

E a arrogancia das elites é a mesma em todo o lado, em Inglaterra tens a arrongancia dos "toffs", meninos nobres e ricos educados em Eton e em Oxbridge que pensam que são os donos do Mundo. Nos EUA a mesma coisa em relação aos meninos ricos que vão para as universidades da Ivy League porque os papas são ricos e lá andaram. É a arrogancia dos "entitled".

Curiosamente, o sistema educativo no continente europeu não conduz a tanto elitismo: nas boas universidades portuguesas só se entra com boas notas, as Grandes Écoles francesas tambem são ferozmente meritocraticas, tal como as melhores universidades alemãs. Meninos finos com papas ricos têm de provar o seu valor antes de fazer alguma coisa na vida.

Rui Silva

Ricciardi disse...

"Ser Conservador implica respeitar as regras de Deus"
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Usam o nome de Deus em vão e procedem de forma contrária.
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Hipócritas. Túmulos caiados.
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O Deus desses é o diabo.
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Rb

Harry Lime disse...

E ainda em relação à transparencia tens o caso da queda do Governo Santana Lopes há mais de 10 anos quando ainda não havia faicebuque nem tuita.

Se bem nos lembro, o Santana Lopes foi corrido porque tentou influenciar um canal de televisão (a TVI) a demitir um comentador que não lhe agradava (o Marcello). A coisa extravasou para fora do meio (blogs, canais da concorrencias, jornais não afectos à pandilha, etc, etc) e quem se lixou foi o próprio Santana.

As elites continuam a existir com a sua arrogancia e continuam a ter muito poder mas este é muito menor do que há umas decadas.

Rui Silva

zephyrus disse...

Quem e para si de Direita em Portugal? Nem o CDS me parece mad isto sou eu a Zazie e o prof Arroja...

Afonso Albuquerque disse...

Ricciardi e Harry Lime: Não se cansam de repetir mentiras?

O Estado Novo foi o maior promotor da educação e desenvolvimento! Antes dele Portugal era um país muito atrasado, pobre, endividado, analfabeto! À custa do iluminismo do Marquês de Pombal que quase destruiu o Ensino em Portugal e à jacobinice e burrice dos Liberais, republicanos e regeneradores(os vários nomes que quiserem) do pós invasões francesas.

40 anos foi pouco para endireitar isto( por alguma coisa se diz que colocar as coisas nos eixos é "endireitar"). E o período pós guerra, em todos os dados que conseguirem encontrar, foi o período em que Portugal mais convergiu com os países mais ricos da Europa. Não foi o contrário como apregoam!

As teorias da convergência tradicionais não se aplicam como podem ler no trabalho de Luciano Amaral por exemplo, mas se assim fosse Portugal deveria ter continuado a crescer depois de 74 e tal não aconteceu, apenas com transferência de fundos europeus e muita dívida. Aliás vê-se pela crise que temos desde pelo menos 2000 com completa estagnação.

Dass... Parecem a Vanguarda Neoprimitivista russa... extremistas de esquerda infantis e que depois são chamados À realidade pelos "socialistas realistas" quando for a hora.
Só defendem agendas que levam à estupidez, destruição de Portugal, desigualdade, pobreza e insegurança.

Tenham vergonha na cara! Saiam do Caminho! Seus radicais anarquistas

zazie disse...

Seus conas-moles, diria eu se não parecesse mal

":OP

Afonso Albuquerque disse...

Mas não podemos viver de Saudade. O caminho é construir (ou reconstruir) a partir do que temos hoje, melhorar o Bom, reduzir o Mau. Para isso temos de conseguir erradicar ou colocar onde devem estar(no lixo ou no circo) ideologias e partidos que só promovem ideias totalitárias e atrasadas.

Precisamos dum Novo Estado mas não de um Estado Novo(33-74) simplesmente porque já passou, Portugal é outro e Mundo também. Os princípios condutores podem ser os mesmos mas os meios não. É preciso reconciliar-nos com a nossa História e termos coragem de assumir o que somos pois só a partir daí podemos melhorar.

É preciso termos coragem de ser pobres para que possamos erradicar a vaidade que apenas nos sujeita a pressões morais que nos levam a endividamento e adopção de estrangeirismos em tudo estranhos às nossas necessidades.

O nosso fito deve ser fazer o bem, com responsabilidade, ajudando os mais desafortunados e permitindo que a sociedade crie condições para que possa cada um atingir o seu máximo potencial, providenciado por si mesmo e por sua família, inserido numa comunidade saudável. Sempre com os recursos disponíveis e com a preocupação de capitalizar para investir no futuro, evitando endividamento para actividades dadas ao hedonismo.

Devemos dizer não ao paraíso na terra prometido quer pelos libertários quer pelos comunistas/socialistas. E temos de saber a nossa História e perceber que por detrás de aparentes boas intenções, vem um longo percurso familiar, muitas vezes desde a Guerra civil da sucessão pós invasões francesas, de pessoas que tudo usam para se manter na aristocracia negativa que é a de usufruir do esforço dos portugueses sem nada criar.

Afonso Albuquerque disse...

Zephyrus: Não se pergunta a radicais de esquerda o que é para eles a Direita.
Quem deve definir a Direita é a própria direita.

Em Portugal a Direita devem ser as pessoas "às direitas", que são as pessoas de bom senso, amigas do seu próximo, trabalhadoras, que não invejam o que não é deles e que sabem que para serem melhores devem contar consigo mesmas e com a sua família. Respeitam o Estado mas não querem aproveitar-se dele.

O que "eles" acham que deve ser ou o que é deve ser irrelevante. Pergunta ao Diabo como deve Deus comportar-se?

Afonso Albuquerque disse...

Zephyrus poderia elaborar mais sobre a sua perspectiva da propriedade no Norte de Portugal e como a sua reduzida dimensão impossibilita a inovação tecnológica e a melhoria do aproveitamento do solo para uma melhor economia?

Tipo: como aproveitar as potencialidades do território, usando as contingências actuais e qual o caminho que aponta rumo a que fim?

Cumprimentos

Pode contactar-me em afonso.albuquerque.pt@gmail.com

zephyrus disse...

Essa pobreza note se seria apenas temporaria. Dez a vinte anos de aperto, penso. Mas iria doer muito a quem come do Regime. So a esses pois ca fora os portugueses sabem fazer se a vida. Mas o embate vira so nap se sabe quando. A seg social nao e sustentavel com esta natalidade e sem crescimento. A carga fiscal esta excessivamente elevada. A automatizacao e a globalizacao sao inevitaveis. Ha reformas que adiamos ha decadas. Esta e mais uma decada perdida.

zephyrus disse...

Aqui no Porto o centro estava morto por causa da lei das rendas e do mai urbanismo. Agora la vai renascendo com o turismo mas ja ja tolos em Lisboa que querem matar o negocio. Comem ideologia a toda a hora e nao tem qq conexao com a realidade. E os jornaleiros fazem os fretes.

Harry Lime disse...

Essa pobreza note se seria apenas temporaria. Dez a vinte anos de aperto, penso. Mas iria doer muito a quem come do Regime. So a esses pois ca fora os portugueses sabem fazer se a vida. Mas o embate vira so nap se sabe quando. A seg social nao e sustentavel com esta natalidade e sem crescimento. A carga fiscal esta excessivamente elevada. A automatizacao e a globalizacao sao inevitaveis. Ha reformas que adiamos ha decadas. Esta e mais uma decada perdida.

Pobreza temporária... dizem eles do cimo das casas em Cascais ou na Foz e dos seus carros de luxo.


Dez a vinte anos de aperto... ainda falam eles das utopias comunistas. O estaline e o Lenine também diziam isso: 10 a 20 anos de aperto que depois vêm os amanhãs que cantam.

E enquanto os ucranianos morriam à fome e havia deportações em massa para a Sibéria esses adiantados mentais tiravam férias nas datchas na Crimeira.

Puta que os pariu. Aos comunas e a estes "conservadores": no fundo é tudo farinha do mesmo saco.

Rui Silva

zephyrus disse...

Ha vinte anos a panca era a dos grandes eventos para termos os turistas que os gregos e os espanhois tinham e nos nao. Agora que ha turistas a panca manda los embora. Salazar topava os bem e Marcelo Caetamo tb

Anónimo disse...

Gostava de saber o contributo das ex-colónias para o IDH de 1975(Anos de 73 e 74).

cumps

Rui Silva

Ricciardi disse...

A conversa esquerda direita é conversa para arregimentar pategos.
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A minha ideologia é a matemática e a moral. Fazer o que está certo e escolher aquilo que melhor optimiza um fim.
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Em suma, não é preciso empobrecer 20 anos para colher incertos benefícios no futuro. Isso é nabice economica conjugado com ideologia. Como diria Keynes, esse grande socialista, no longo prazo estamos todos mortos.
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As coisas são muito concretas. Onde está o verdadeiro problema, no estado ou na capacidade do país competir e produzir riqueza?
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Claramente, o problema está na segunda. Resolva-se a economia privada que as contas do estado melhoram por osmose. É assim, e não ao contrário. Não se empobrece os privados para melhorar o estado.
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Depois do insucesso da ideia de q a austeridade podia ser expansionista, surgem agora outros mitos. As reformas estruturais. O FMI advoga cortes profundos nas pensões e educação. A OCDE advoga investimentos massivos em educação e (infra)estruturas capazes de dinamizar a economia (energia, turismo etc).
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Eu espero que desta vez Portugal sirva de cobaia para a segunda tese. Que experimentem os cortes e empobrecimento noutros países.
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Rb

Ricciardi disse...

E sim, estar na zona Euro é um empecilho ao crescimento económico. Que fomenta o endividamento. Enquanto lá estivermos só temos mesmo um caminho à vista. Empobrecer. Nunca será sufifiente o empobrecimento.
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Isto é de esquerda?
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Claro que não. Porque os motivos e as razões são diferentes. Os ingleses e os escandinavos não pertencem à zona euro e não me parece que sejam socialistas papões. Pelo contrário, são os conservadores genuínos, e não os sepulcros caiados, que defendem autonomia monetária.
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Rb

Ricciardi disse...

Este pessoal ainda não percebeu. Venderam-se 18 mil milhões de empresas em privatizações desde 2011. A dívida pública aumentou. Cortaram-se rendimentos (através de cortes ou impostos). Os bancos e pequenas empresas colapsaram. A divida publica aumentou.
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Não chega para perceber que a austeridade não é expansionista?
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Bastava ter usado o massa das privatizações e coloca-la em imposto negativo ao investimento que os frutos seriam obviamente melhores. 18 mil milhões é muita massa e até parece que se evaporou. Desapareceu no meio do fracasso das políticas tomadas.
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Essa é que é a verdade.
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Rb

Ricciardi disse...

Agora, nem temos empresas nem capital. E até devemos mais.
Isto dava para um livro sobre p que não se deve fazer. Governança para totós'. Totós e imbecis. Porque só os imbecis fazem tudo aquilo que nos mandam fazer sem ousar questionar.
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Rb

Ricciardi disse...

O défice de 2014 foi de 7,4%. Tanta coisa, tanto drama, tantos cortes, tantos confrontos, tanta emigracao, tanto desemprego para baixar uns míseros 2% ao defice?
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Ah não contávamos com o colapso dos bancos. Dizem. Não contavam? Imbecis.
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Então não contavam q baixar rendimento de supeton, empibrecer à bruta, iria degradar os índices de incumprimento à banca, deteorar as contas da SS?
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Rb

Ricciardi disse...

Isto está entregue à bicharada. Agora ouvi o governador do BP, que se habituou a fazer o que lhe apetece impunemente, defender que os bancos nao devem cumprir os contratos q estabeleceram com os clientes de crédito habitacao, sugerindo alterações aos contratos em vigor.
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Agora não vale a Euribor porque dá prejuízobà banca, afiança.
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E eu pergunto. Então isso quer dizer que quando a Euribor for alta ele vão sugerir um tecto?
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Esta gente diz estas barbaridades assim. Quando corre bem os contratos são para cumprir. Qdo corre mal os contratos são para rasgar. É o vale é Azevedo da finança.
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Rb

Afonso Albuquerque disse...

Porque adultera o sentido de "ter coragem de ser pobre"?
Não é uma questão de empobrecer, é mesmo de não querer parecer rico e conseguir pensar no futuro.
Essa ideia de que amanhã podemos estar todos mortos é interessante para quem só tem devaneios hedonistas mas não para quem quer ter famílias e tem de pensar além do tempo de vida. É isso que permite construir empresas duradouras, famílias unidas, criar capital para investir, etc etc.

Quanto a estarmos na zona Euro concordo consigo, embora não discorde de ter um Euro forte. Pode começar por ouvir o Ccz do balancescorecard que ele explica-lhe porque é que não é mau termos uma moeda forte. O problema é o resto da política monetária como a que está em curso. Mas ao que me lembro o Rb defendia este tipo de política, aquando da defesa de Quantitative Easing's na Europa. Ou não?

Concordo que nunca poderíamos ter-nos colocado nas mãos de burocratas europeus tipo Constâncios que nem se dignam a responder em Parlamentos Nacionais... Mas quem queria maior integração europeia quem era?

Afonso Albuquerque disse...

E mais empresas se venderão porque não bastou Portugal ter trocado para uma classe política extremista logo no período 74-75 que nacionalizou tudo, expulsou e destruir o tecido empresarial(não eram os superempresários que queriam ter mas trocaram-nos por NADA) com vista a fezadas ideológicas e nacionalizações, bancarrotas. De seguida entregaram-se de bandeja a políticas europeias como se caísse maná do céu e criando uma rede de corrupção(pelo menos moral) que condicionou toda a atribuição de incentivos errados. Mais tarde um pouco, ao privatizar-se as então nacionalizadas empresas, os empresários portugueses endividiram-se e ficaram também na mão de políticos pelo favor. E agora caiu-nos o céu em cima da cabeça.
Às super empresas monopolistas resultantes de privatizações estúpidas, em que não se criaram condições para haver concorrências, misturou-se a incompetência de agendas políticas tipo a OI, PT e BES.

Capitalismo em Portugal? Aonde? Só se forem em pequenas e médias empresas. Obrigado Esquerda por terem destruído a moral, finança e política em Portugal!

Josephvs disse...

Um video interessante

http://borislelay.com/index.php/2016/04/27/discussion-avec-mon-ami-americain-weev-au-sujet-de-la-depossession-des-occidentaux-de-leur-avenir/

Liberté, égalité, fraternité do carxxx (2 anos de cana....)

Ricciardi disse...

Afonso, a cotação duma moeda não tem que ser fraca, nem forte. Deve ter uma cotação de acordo com o andamento da economia nacional. Se o país, nas suas trocas com o exterior, importa mais do que exporta, é natural que a cotação da moeda desvalorize. Se ninguém (governo ou banco central)interviesse, seria isso q aconteceria. A desvalorização é um fenómeno de ajuste natural. Coloca os precos relativos automaticamente sem necessidades de desvalorização interna. O contrário tb é verdade. A desvalorização interna não tem o mesmo efeito do que a desvalorização cambial. Não tem porque afecta seriamente os negócios que não exportam. Cria desemprego e baixa receitas a estado.
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Mas pronto, temos uma moeda que pulsa, nao de acordo com as nossos trocas com o exterior, mas sim de acordo com as dos alemães e franceses.
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Quanto ao empobrecer. No longo prazo estaremos mesmo mortos. Não é uma possibilidade. É uma certeza. Mas vc não entendeu a ideia. Tem mais a ver com isto: tratar dos problemas hoje com determinação, porque amanhã teremos outros diferentes. Em contraposição com a ideia libertária de deixar andar porque o mercado se auto ajusta no longo prazo.
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Rb

lusitânea disse...

Os missionários laicos já criaram o sobado de Lisboa mas a intenção é sermos o Haiti ou o Detroit da Europa.Regressando à época dos descobrimentos numa de todos iguais, todos diferentes às fatias fininhas mas com grandes saltos em frente.Agora só nos falta criar mais PALOP´s cá dentro porque anda por aí muita pessoa sem representação...

Harry Lime disse...

Rb knows his Keynes :-) :-)

Rui Silva

Unknown disse...

Adoro quando dizem que os esforços da austeridade não valeram a pena. Vamos a números, sem os fundos de pensão da banca nacionalizados, sem o NB e o BANIF, o deficit passou de cerca 11,4% do PIB (aproximadamente 19MM€) para 2,8% do PIB ( cerca de 5MM€), ou seja, com perda real de 6% do PIB, conseguimos reduzir em 8,6% o defecit. Foi o deficit mais baixo da democracia. Indo agora à politica dura, em Portugal todos os partidos são socialista. Basta olhar para vários exemplos de partidos socialistas Europeu. Na Suécia aceitou o corte das pensões em pagamento, capitalização das mesmas,cheque ensino e concessão de transportes públicos. Na Alemanha as reformas do Shoder, a 3ª via do Blair. as reformas na Holanda. O que é mais engraçado disto tudo, é que o Passos fez bem menos que isto e foi apelidado de Neoliberal. Eu tenho opinião que em outros países o nosso PS era extrema esquerda. Quanto aos radicalismos, quer de esquerda e quer de direita, vê sua expansão deve-se a muita fadiga do eleitorado, à profissionalização dos políticos e consequente alheamento destes. Quanto ao Estado Novo, em termos económicos, era superior ao actual. Em minha opinião, faltou ao Marcelo Caetano coragem e talento para ser o Adolfo Suarez em Portugal. Foi, para mim, umas da razões para o nosso atrasado e declínio nestes 40 anos. Luís Teixeira

CCz disse...

Bom dia Zazie,

Até o Joaquim já foi para o Twitter.
Faz lá falta.
Gosto sempre de a ler mesmo quando não escreve sobre Filosofia

zazie disse...

Olá CCz. Obrigada pela lembrança. Também tenho saudades suas.
O twitter não faz a minha cara. Não tenho pachorra.

Mas continuo a dar uns saltinhos pelos blogs.
Beijinhos

Zephyrus disse...

Ricci e Rui Silva,

os vossos comentários estão cheios de falácias e requintes de demagogia esquerdista.

Com tempo já desmontarei o puzzle.

Zephyrus disse...

São as duas teorias perigosas da moda.

O Esquerdismo chique do Podemos, Syriza, BE e do nosso PS actual.

E o nacionalismo isolacionista da Le Pen, do UKIP ou de pequenos partidos da Áustria, Suécia, Finlândia, Holanda...

Um bom católico ou cristão não pode enveredar por nenhum destes enganos.

Ricciardi disse...

E um bom hindu já pode?