16 março 2016

na rua

O primeiro hospital do Estado na cidade do Porto foi o Hospital de S. João, inaugurado em 1959.

Antes, desde a fundação da nacionalidade até àquela data, os portuenses eram internados na rua.

26 comentários:

Vivendi disse...

As bestas ainda não entenderam. Faça-lhes um desenho, mas sem rotundas ;).

Vivendi disse...

Aqui dou-lhe os parabéns.

O PR saiu bem na foto.
http://portocanal.sapo.pt/noticia/85463/

Harry Lime disse...

Se não gostam do "Governo de Lisboa", façam um referendo e peçam a independência (como na Catalunha).

Se o preço a pagar pela "unidade nacional" é este tipo de conversa então que se vão embora. Eu até me mudo para o Porto só para votar sim. A sério.

Rui Silva

Harry Lime disse...

Estes intelectuais do "Norte" (ou do Porto?) vivem sob a ilusão de que em Lisboa se passa o tempo a conspirar para prejudicar o "Norte".

Aparentmente, não percebem que cá em baixo as pessoas têm coisas mais importantes em que pensar do que no "Norte" e no "Porto". Estes intelectuais do "Norte" não passm de pessoas pequenas com uma mentalidade pequena.

O Porto, uma cidade bonita, nobre e antiga, não merece este tipo de "intelectuais".

Rui Silva

Anónimo disse...

Eram internados na rua, porque o bom povo do norte, católico, matriarcal e tradicional, a locomotiva do país, blablabla, ficou à espera que o Estado fizesse um hospital... Queres um desenho colorido, Vivendi, ou preferes uma demonstração multimédia?

zazie disse...

O desenho colorido é colocar a cruzinha na frase certa:

1- Sem a obra faraónica de 25 milhões (à partida, fora o sustento futuro) as crianças não podem deixar os contentores

2- Sem as crianças nos contentores, não havia peditório para a obra faraónica dos 25 milhões (à partida, fora o sustento futuro)

zazie disse...

A solução está na cara e sempre existiu. Não houve foi ninguém a fazê-la passando por cima das ditas "autonomias hospitalares".

Se as crianças estão mal instaladas nos contentores, então têm de ser tiradas e planeada a sua mudança dentro das ofertas que a cidade tem.

Acaba logo o pretexto para a obra faraónica e a obra faraónica se quer existir por capricho de faraós, terá então de ser verdadeiramente independente dos dinheiros públicos.

Harry Lime disse...

E eu continuo a achar que o episodio das "esganiçadas" (ao qual até achei alguma graça) destruiu quaisuqer hipoteses do PA ser levado a sério nos media nacionais, leia-se todos os jornais, canais de TV e radios excepto o Porto Canal, o Jornal de noticias e o Primeiro de Janeiro.

É que num aspecto as massas rascas de Lisboa são iguais à alta nobreza portuense: as pessoas têm uma certa tendenca a... bem... ficar chateadas quando lhes chamam nomes... certo?

Rui Silva

PS. O Primeiro de Janeiro ainda existe? É que o link http://www.oprimeirodejaneiro.pt/ aponta para uma página alemã toda manhosa.

zazie disse...

Já agora um detalhe.

O PA devia saber O Porto tem a Misericórdia com mais de 500 anos.
Portanto, já no reinado de D. Manuel não eram internados na rua. Primeiro até foi nos claustros da sé que funcionou.

Josephvs disse...

O PA é phoda

papou os Lisboeiros lolololol

zazie disse...

A ideia não foi dele. Foi do antigo director e até foi essa, pois- papar os tugas e o Estado tuga com esta macacada.

Li agora que todo este projecto foi delineado e apresentado, tal como está- com a obra faraónica dos 5 andares e de toda aquela macacada de luxo, logo no cinquentenário em 2009.

O mais engraçado e que não sabia é que eles até assumem que é uma coisa única no mundo- fazer-se uma obra estatal com peditório privado.

E dizem que escolheram a tal "ala pediátrica" por ser mais apelativa. Literalmente- para marketing caía melhor e caiu. Foi um genial golpe publicitário em que caiu meio mundo.

O detalhe mais louco que também ignorava é que tudo isto, que agora já vai em orçamento de 25 milhões, não é para aumentar recursos de oferta médica às crianças e nem sequer para albergar mais. Mantém as 100 camas.

É para competir com o privado em matéria de luxo!

AHHAHAHAHA

É ler a entrevista feita em 2009:

(AF) – Quando o Hospital de S. João foi transformado em empresa pública, foi dotado de um capital social. Os 82 milhões de euros estão destinados a investir na reabilitação de toda a estrutura, mas não vão chegar para tudo o que o hospital precisa. O que achamos é que a área pediátrica é a mais apelativa, de forma a conseguir envolver a sociedade na construção deste edifício
(...)
Portanto, depreendo que não se levante aqui a questão da sustentabilidade do novo hospital pediátrico.

(AF) – Não. Não vamos comprar equipamentos complementares de diagnóstico, não vamos aumentar camas, vamos apenas concentrar todos os serviços de pediatria. (AOS)
– O S. João é um hospital de referência na rede e, como tal, também o somos ao nível da pediatria. Neste contexto, temos de criar as melhores condições para receber os doentes, nomeadamente as crianças. Não existe qualquer conflitualidade entre o Centro Materno-Infantil do Norte e o nosso hospital pediátrico.

(...)
Não se pode achar que o Hospital de S. João, por ser um serviço público, deve, por exemplo, receber pior os doentes, quer ao nível de infra-estruturas, quer ao nível da qualidade dos recursos humanos. A reforma destas estruturas requer investimento, por um lado, e mudança da cultura, por outro. Para que os serviços públicos funcionem em condições de igualdade com o sector privado, é necessário que tenham as mesmas oportunidades, desde logo nos recursos humanos. Quem forma e investe nos recursos humanos é o Estado e, ainda por cima, a maioria deles recebem um salário durante o tempo de formação. O problema é que, principalmente em algumas áreas, quando acabam essa formação, optam pelo sector privado. (AOS) – Temos de defender a qualidade do atendimento, na hotelaria, na recepção, no acolhimento dos doentes. A ineficiência do serviço público é um mau serviço.

zazie disse...

aqui

zazie disse...

O marketing foi todo pensado. Tudo a primor. O maluco do tal António Ferreira queria deixar pirâmide para a posteridade. Ele nunca saiu daquele hospital. Estudou lá e foi sendo chefe até chegar a director. Largou até a medicina para se dedicar à dita gestão.

E foi ele que também teve a ideia de marketing de ir buscar o Vitor Baía- sabendo perfeitamente como instrumentalizar o bairrismo morcão.

Mas nunca se meteram com a Câmara. Nem agora. Preferiam o futebol. E dá para perceber- a Câmara ia sacudir a água do capote porque todos sabiam e todos sabem que isto era para ser pago por todos os portugueses (pelo tal "Governo de Lisboa"

AHAHAHAH

zazie disse...

25 Milhões para a pirâmide de luxos hospitalares a meter inveja a um hospital sueco.

Apenas para 100 crianças e sem fazerem mais porque isso até já faz o tal Centro Materno Infantil do Porto (do antigo Maria Pia) que lhes passou à frente.

E o estúpido do Estado, que se diz central, não deitou mãos a tudo isto, nem planeou- com esta mania imbecil das "autonomias" e agora vão pagar.

Vão pagar o que uns melros conseguem levar a fazer, fazendo como os cucos. Parasitando o que é bem público nacional

zazie disse...

Mobil: se calhar o mais básico de sempre- vaidade. Abrilhantar egos e terem pirâmide a recordá-los para a posteridade.

Anónimo disse...

Josephus, os lisboetas, mais os habitantes de Freixo-de-Espada-à-Cinta estão-se nas tintas para o PA, que é apenas uma figura patusca, típica do Porto, a que nem os portuenses ligam muito. Eu, que vivo a 200 km de lisboa, quero ver é no que esta novela vai dar. Não vale a pena o PA esganiçar-se e bater com as mãos no peito. Isto tudo foi uma irresponsabilidade tremenda.

Anónimo disse...

Zazie, por acaso, morria-se mesmo nas ruas do Porto sem assistência, sim. Infelizmente, já se perdeu a memória dos habitantes do Porto que apenas tinham a Misericórdia, que pouco mais era do que armazém para ministrar os últimos sacramentos aos desgraçados, com cuidados médicos e sanitários rudimentares. Mas pode retirar grande proveito se conhecer os esforços dos dr. Ricardo Jorge e Câmara Pestana para contrariar este estado de coisas, com a oposição dos notáveis da cidade. Nunca tive grande admiração pela elite portuense.

zazie disse...

ò imbecil, eu não retirei coisa alguma a ninguém porque nunca andei a fazer peditórios para otários.

zazie disse...

Aliás, nem tenho pena alguma de otários.
Agora o que me encanita é vigaristas. Venham de onde vierem.
Não suporto essa merda mas já percebi que quem é igual desculpa tudo.

Isto é um exemplo à Festa Escolar. Só faltavam os candeeiros Siza Vieira

zazie disse...

E a treta de se dizer que foi o primeiro hospital é igual a cena de querer fazer da maternidade Alfredo da Costa um museu dos nascimentos.

Mentira que nunca tivesse havido outra forma de internamento.
Mesmo que não fosse mentira- pergunta- so what?

É tudo legítimo em nome do mito?

zazie disse...

E peço desculpa ao outro anónimo que podia arranjar nome para não se confundir com mais anónimos que por aí andam.

Eu não falei em elites portuenses nem denegri o papel de ninguém ao contribuírem concretamente para melhoria de tratamentos.

O que quis entender é se este peditório tinha alguma coisa a ver com isso.

Não tem. É uma gigantesca aldrabice para ser o país inteiro a pagar luxos desmedidos num serviço público.

Porque não faz o menor sentido ter-se crianças em contentores há 9 anos para se conseguir instrumentalizar as pessoas para contribuírem de boa fé para as tirarem dali.

Acho mesmo uma coisa tão feia quanto mandar os filhos pequenos pedir na rua para sustentarem vícios aos pais.

zazie disse...

Agora que a responsabilidade última é sempre do Estado é.

Para que é que os palhaços têm delegações regionais e um ministério?

Para andarem a dormir e a tapar também contos do vigário?

Se as crianças estão mal instaladas ali e já construíram um centro materno infantil onde cabiam perfeitamente, então, o mais que tinham a fazer é acabar com o internato onde não há condições.

Se não chega, o mais que tinham a fazer era obras normais para caberem decentemente dentro do hospital.

Se os pascácios que gerem o hospital tinham verbas para isso e preferiram gastar noutras coisas- inclusive, até recentemente em mudar outros serviços também em contentores para novas alas, então, o mais que havia a fazer era uma inspecção aos gastos e mandar tudo para a rua.

Não sei se foi isto que aconteceu para o tal director VIP se ter demitido de tudo.
Os outros ainda por lá andam, incluindo o responsável pela pediatria que também gosta de brincar aos mbas financeiros.

Josephvs disse...

Anonimus

Lisboeiros nao significa necessariamente lisboetas

zazie disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
zazie disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
zazie disse...

Tal como Porto não significa todo o Norte. Quem tem a mania de dizer isso é mais morcão que outra coisa.

E estou à vontade porque o meu pai era do Porto. ":OP