04 março 2016

direitos

A tendência para a destruição da família tem sido uma realidade em Portugal nas últimas décadas.

As estatísticas estão aqui: 1) e 2) e 3).

São vários os factores que têm contribuído para esta tendência: a liberalização das leis do divórcio, a criação de sucedâneos ao casamento, como a união de facto, a extensão do casamento a relações para a qual ele não foi concebido (como as relações entre homossexuais), a propaganda sobre a violência doméstica, etc.

Sobre tudo isto paira uma ideologia, assente no falso pressuposto de que a mulher é igual ao homem, e no correspondente caderno de direitos da mulher.

Nenhum homem consegue aguentar um casamento em que a mulher está sempre a reivindicar direitos. E o oposto seria também verdade se a moda fosse a dos "direitos do homem".

4 comentários:

Anónimo disse...

«Nenhum homem consegue aguentar um casamento em que a mulher está sempre a reivindicar direitos».

Nenhuma mulher aguenta com um homem que a inferioriza, que não lhe dá a igualdade de ser humano.

Ricciardi disse...

O número de divórcios em pt é de cerca de 25 mil por ano num universo de 2,5 milhões de casais. Isto dá uma taxa real de divórcio de cerca de 1%.
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Os jovens estão a preferir 'juntarem-se' a 'casarem-se'.
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Tenho seis sobrinhos em idade de casar. Só dois é que casaram. Os outros quatro 'juntaram-se', mas dizem que um dia vão casar quando resolverem ter filhos.
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Os casados tem filhos. Os 'juntos' nao tem filhos. A razão não é evidente para esta mudança na tradicao, mas creio que tem mais a ver com a percepção que têm de que é mais fácil desfazer a união se virem que não é o par certo. Querem ver se e a coisa dá certo antes de casar.
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Rb

Ricciardi disse...

E também a ideia subsequente de que, antes de terem filhos, querem gozar a vida.
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É um mundo novo. Não sei se é pior ou melhor. Mas que os irmãos que se e 'juntaram' fazem muita inveja aos que casaram e tem filhos lá isso é verdade.
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Mais tarde pagam a conta, como sabemos, com maior esforço, mas o que importa para esta juventude é o momento.
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Rb

Pedro Sá disse...

Mas qual reivindicar direitos no casamento? Isto tudo são pressupostos prévios e essenciais de liberdade - aquilo que o PA odeia, aliás.