04 fevereiro 2016

um ingénuo distraído é um estúpido, não é?

Esqueçam

1. Só os ingénuos ou distraídos é que poderiam pensar que se podia, ao mesmo tempo, aumentar substancialmente a despesa pública (em remunerações, pensões e prestações sociais), reduzir a receita pública (a sobretaxa do IRS, a TSU sobre os salários mais baixos e a leviana redução do IVA sobre os restaurantes) e, mesmo assim, diminuir o défice orçamental.
Porém, milagres financeiros nem em Fátima!

Económico

4 comentários:

Diogo disse...

Caro Vital Moreira, a solução é tão simples. Nem compreendo como é que o meu amigo ainda não pensou nisto:

Portugal é o país “Campeão do Mundo” em parcerias publico-privadas (PPP), com o maior gasto em PPP em relação ao PIB (quase 11%) (Fonte: Observatório PPP da Universidade Católica). As Parcerias Público-Privadas têm contribuído para um agravamento da dívida pública, com injustificadas taxas de rentabilidade para os consórcios privados que as promoveram.

Em Portugal existem pelos menos 120 parcerias publico-privadas negociadas diretamente com o Estado Central, além de centenas de outras a nível local estabelecidas com órgãos do poder local e com outras empresas do Estado. Dado o elevado número de parcerias, Portugal era em 2004 o país com maior exposição aos empréstimos do Banco Europeu de Investimento (BEI), com 2,804 milhões de euros (Cruz, C. e Marques, R. O Estado e as Parcerias Público-Privadas, 2012) Grande parte desta exposição decorre do recurso ao financiamento do BEI no quadro das PPP. Esta situação agravou-se acentuadamente desde 2004. Em 2007, o recurso ao BEI para PPP foi de 285 milhões de euros, em 2008 de 839 milhões, em 2009 de 290 milhões e em 2010 de 945 milhões. No início de dezembro de 2012, o Estado deu uma nova garantia de carteira no valor de 2,8 mil milhões de euros.

A maioria das transferência de recursos públicos para o setor privado tem beneficiado apenas quatro grandes empresas (cinco, agora que a EDP foi privatizada pela chinesa Three Gorges): Mota-Engil, BES, Mello e Soares da Costa. Estima-se que o Grupo Espírito Santo beneficiará no total dos encargos brutos das PPP de 4.737 milhões de euros, a Mota-Engil em 5.083 milhões de euros, o grupo José de Mello em 3.207 milhões e a Soares da Costa em 2.877 milhões (Exame, 2011 – Quem ganha os milhões das PPP?). fonte

De que é que estão à espera? Para acabar com este império de saqueadores do erário público?
São mais de 60 a 70 mil milhões de euros (60 Pontes Vasco da Gama).

ARTIGO COMPLETO: http://apodrecetuga.blogspot.com/2014/06/as-120-ppps-o-sorvedouro-de-impostos.html#ixzz3zBysKICa

zazie disse...

Ingénuos, não- os calhaus

Anónimo disse...

E ele, o Vital, não é ingénuo...Ingénuos são os outros, os que votam no "peiésse".

Anónimo disse...

"A primeira fonte de receitas seria uma taxa geral sobre o estacionamento automóvel. Parto do princípio de que ninguém tem o direito de ocupar duradouramente o espaço público a título gratuito. É uma ideia em vigor em muitas cidades por esse mundo fora. (Por isso, é de rejeitar liminarmente a peregrina ideia do PSD de conferir aos moradores de Lisboa um direito de estacionamento gratuito em qualquer parte da cidade.)".
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Ora cá está: o estado, que não existe em si mesmo, embora exista um monte de parasitas que se serve do nosso dinheiro através dele, é dono desta merda toda e vai fazendo, conforme lhe der jeito, o favor de nos ir deixando aqui viver, enquanto lhe der jeito para nos ir chupando.
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"Parto do princípio de que ninguém tem o direito de ocupar duradouramente o espaço público a título gratuito." , ninguém a não ser o estado, o tal que é dono do espaço público, mesmo não existindo em si mesmo e assaltado por estes parasitas totalitários que, apropriando-se dele, se acham no direito de nos meterem a mão no bolso a seu bel-prazer. Como se o tal espaço público, não fosse um monte de calhaus e ervas não tivesse ele sido arranjado e pago com o dinheiro de quem trabalha, que, ao contrário do que diz a esquerdalhada é nosso e não do estado ou do ps (como dizia a outra desmiolada).
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A seguir taxas para andar na rua, que ninguém tem o direito de utilizar duradoramente a título gratuito. A seguir taxas para respirar, etc., etc., etc...
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Coisa de esquerdalhos, esta de se acharem donos dos outros.