07 janeiro 2016

Sol na eira e chuva no nabal 1

Passos Coelho quer "Sol na Eira e chuva no nabal", quando pretende combater a pobreza (Sol na eira) e a desigualdade (chuva no nabal). Porquê?
Porque para combater a pobreza, PC tem de motivar os portugueses mais empreendedores a investir e a criar riqueza. E ao combater a desigualdade está a dizer-lhes que o fruto do seu esforço é para ser redistribuído por quem nada investiu e nada criou.
É um discurso populista e demagógico que infelizmente passa na comunicação social sem quaisquer reparos.

6 comentários:

marina disse...

pois , pessoalmente estou fartinha de trabalhar para politicos , drogados , ciganos e demais companhia. eh muito chato ver esse pessoal de costa direita com rendimentos maximos e minimos garantidos e eu e outros coitados a dobrarem a mola que nem doidos para garantir-lhes o que nao merecem de todo.

de qualquer das maneiras a unica forma que o estado tem de motivar a economia eh largar-nos a breguilha e procurar refrear o apetite pelo trabalho dos outros. parasitas.

Ricciardi disse...

"E ao combater a desigualdade está a dizer-lhes que o fruto do seu esforço é para ser redistribuído por quem nada investiu e nada criou."
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Eu vejo nesta pequena frase um discurso esquerdista. O Joachim achará que as pessoas são todas iguais e, por isso, devem ser todas tratadas da mesmíssima forma.
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Pois eu vou dar-lhe uma novidade. As pessoas não são iguais. Uns são calaceiros, outros preguiçosos, outros diligentes, uns com demência e outros sem ela, uns sofrem dos rins, outros do coração, uns nascem ricos, outros nascem pobres, uns deficientes, outros normalzinhos... uns cresceram em bairros de lata, outros de bronze, uns faliram e foram penhorados, outros aguentaram-se, uns gazam-se outros não...
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A sociedade é constituída por pessoas todas diferentes, embora se possam arrumar em grupos padrão. A desigualdade é a natureza das coisas, portanto, e tratar igual o que é diferente não me parece nada bem.
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Reduzindo a expressão ao extremo ridículo, para melhor se perceber a ideia, diria que o tratamento ou apoio dado a um demente deve ser distinto do tratamento dado a uma pessoa normal.
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Chegados aqui a função da governança é perceber, dentro do país que gere, até onde pode agir para tornar eficiente os apoios dados e não dar incentivos negativos. Se der a mais convida os manhosos a permanecer na manhozice. Se der de menos coloca o desigual necessitado em estado de miséria.
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O que podemos fazer então?
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Compararmos-nos com outros povos, países, sociedades.
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Estamos muito além dos apoios dados nos outros países comparáveis ou, pelo contrário estamos aquém desses países?
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A dotação orçamental designada para os apoios é duma dimensão única no universo de países comparáveis ou não?
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Bom, se chegarmos à conclusão de que não estamos deslocados nos apoios prestados às desigualdades e se sabemos que os países que tem níveis de apoios semelhantes aos nossos são desenvolvidos e de sucesso, devemos concluir que não faz mal algum prestar o nível de apoio q tem sido dado.
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Dito doutro modo, se a Alemanha reduzir os apoios sociais à sua população o país vai ficar muito melhor do que está, pior ou é indiferente?
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Ainda doutro modo, se baixar pela metade as verbas gastas no social, Portugal fica, no medio e longo prazo, melhor ou pior?
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O meu saudoso pai dizia que preferia empregar o pessoal da aldeia desempregado ou necessitado, mesmo que não fizessem grande coisa, a ter de pagar seguranças para viver com maior tranquilidade.
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A ideia é simples e basilar: o estado social (temperado, lá está) é fundamental para uma sã convivencia entre todos os desiguais e beneficia mais quem tem mais a perder.
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Rb

Harry Lime disse...

O Jaquim anda a ler muitos livros americanos. Daqui a uns tempos está a ocupar cabanas no Geres para exigir pastagens gratis para o seu gado. (acho que já escrevi isto!)

O Rb é o Maior!

Rui Silva

Anónimo disse...

Um capacho a elogiar outro. Escandaloso

Harry Lime disse...

anonimo,

Quando é que te juntas ao Jaquim e ocupam uma cabana no Geres para exigir (juntinhos...) pastagens gratis para o vosso gado?

Rui Silva

Euro2cent disse...

> pessoalmente estou fartinha de trabalhar para politicos

Oh camarada, francamente. Está à espera de quê, que os nossos donos metam a mão ao bolso para pagar essas coisas? Não é assim que se fica rico, não sei se sabe ...

Agora que não há "privilégios hereditários" e somos todos iguais, por alguma razão misteriosa os berlindes ficam nos bolsos de uns, e as contas para pagar na mão de outros.

Coisas que acontecem. Decerto que é acidental.