A Velocidade e a Aceleração são conceitos distintos na Física. Na Economia também deveria ser.
Ter Acelerado a austeridade para fazer aumentar a Velocidade média da consolidação das contas públicas resultou em coisinhas muito más. Melhor seria se tivessem introduzido uma Velocidade cruzeiro e deixassem de mexer no Acelerador.
Ao terem acelerado a austeridade, a velocidade do incumprimento à banca disparou para níveis nunca vistos. Os balanços dos bancos foram carregados de empresas e particulares em incumprimento.
Chegou o incumprimento a um nível tal que, quem introduziu aceleração na austeridade (os pafinhos), teve de fazer alguns resgates a quase todos os bancos.
A clientela dos bancos deixou de cumprir as suas obrigações creditícias pela simples e directa razão de que lhes foi abduzido mais rendimento do que aquele que seria economicamente desejável. Em cortes e em impostos.
Aumento nos cortes e nos impostos eram inevitáveis. Tão inevitáveis quanto evitável teria sido a Aceleração imposta.
Agora não há nada a fazer. O mal foi feito e ainda não se sabe bem quão profundo pode ter sido.
Um erro (deliberado ou nabice) na Aceleração imposta resultou no colapso dalguns bancos. O Banif e o BES são apenas dois dos últimos exemplos. Mas se retirarmos as operações do BPI em angola o banco também podia colapsar. O mesmo com o BCP.
Pois, os Pafinhos acharam que o sector da Construção tinha que ser contido na sua expansão porque acolhia boa parte dos recursos tomados ao estrangeiro por empréstimos e, em vez de conterem o crescimento do sector com temperança, resolveram reduzir a actividade do sector de supetão, subtraindo rendimentos ao pessoal para o efeito.
Está atitude teve duas (1) consequências negativas imediatas e duas (2) consequências positivas temporárias: 1)desemprego massivo e incumprimento intenso. 2) défice orçamental e externo temporariamente menores.
Como se vê as consequências positivas temporárias não compensam as consequências negativas permanentes. Pelo contrário.
Os americanos perceberam logo em 2009 que não é possível combater dois males ao mesmo tempo. Não se combate um défice orçamental e externo em simultâneo. Eles optaram por resolver um de cada vez, e os resultados estão à vista. . Rb
Porque é que o capacho José Alberto de Carvalho não teve na entrevista ao "Socas" a mesma postura que está a ter com a ex-ministra das Finanças? Os capachos andam todos atarefados a tentar livrar a pele aos xuxas, mas não vão ter sucesso nenhum. Vão levar com a herança do socratismo nas ventas!
Será que os portugueses poderão saber a quem é que o Banif emprestou dinheiro e que por sua vez não pagou? Quem são os caloteiros que nós temos de safar com o nosso dinheiro?
Imagine-se se fosse o Passos a entregar de mão-beijada ao Santander um banco português, fazendo de um banco espanhol o maior banco privado em Portugal. O iberismo do Costa já dá provas...
8 comentários:
Contra factos...
Tinha esperanças que os 825 milhões que lá estavam enterrados fossem os últimos, mas não foram. É tempo de dizer CHEGA DE MACACADAS!
A Velocidade e a Aceleração são conceitos distintos na Física. Na Economia também deveria ser.
Ter Acelerado a austeridade para fazer aumentar a Velocidade média da consolidação das contas públicas resultou em coisinhas muito más. Melhor seria se tivessem introduzido uma Velocidade cruzeiro e deixassem de mexer no Acelerador.
Ao terem acelerado a austeridade, a velocidade do incumprimento à banca disparou para níveis nunca vistos. Os balanços dos bancos foram carregados de empresas e particulares em incumprimento.
Chegou o incumprimento a um nível tal que, quem introduziu aceleração na austeridade (os pafinhos), teve de fazer alguns resgates a quase todos os bancos.
A clientela dos bancos deixou de cumprir as suas obrigações creditícias pela simples e directa razão de que lhes foi abduzido mais rendimento do que aquele que seria economicamente desejável. Em cortes e em impostos.
Aumento nos cortes e nos impostos eram inevitáveis. Tão inevitáveis quanto evitável teria sido a Aceleração imposta.
Agora não há nada a fazer. O mal foi feito e ainda não se sabe bem quão profundo pode ter sido.
Um erro (deliberado ou nabice) na Aceleração imposta resultou no colapso dalguns bancos. O Banif e o BES são apenas dois dos últimos exemplos. Mas se retirarmos as operações do BPI em angola o banco também podia colapsar. O mesmo com o BCP.
Pois, os Pafinhos acharam que o sector da Construção tinha que ser contido na sua expansão porque acolhia boa parte dos recursos tomados ao estrangeiro por empréstimos e, em vez de conterem o crescimento do sector com temperança, resolveram reduzir a actividade do sector de supetão, subtraindo rendimentos ao pessoal para o efeito.
Está atitude teve duas (1) consequências negativas imediatas e duas (2) consequências positivas temporárias:
1)desemprego massivo e incumprimento intenso.
2) défice orçamental e externo temporariamente menores.
Como se vê as consequências positivas temporárias não compensam as consequências negativas permanentes. Pelo contrário.
Os americanos perceberam logo em 2009 que não é possível combater dois males ao mesmo tempo. Não se combate um défice orçamental e externo em simultâneo. Eles optaram por resolver um de cada vez, e os resultados estão à vista.
.
Rb
Porque é que o capacho José Alberto de Carvalho não teve na entrevista ao "Socas" a mesma postura que está a ter com a ex-ministra das Finanças? Os capachos andam todos atarefados a tentar livrar a pele aos xuxas, mas não vão ter sucesso nenhum. Vão levar com a herança do socratismo nas ventas!
Será que os portugueses poderão saber a quem é que o Banif emprestou dinheiro e que por sua vez não pagou? Quem são os caloteiros que nós temos de safar com o nosso dinheiro?
Imagine-se se fosse o Passos a entregar de mão-beijada ao Santander um banco português, fazendo de um banco espanhol o maior banco privado em Portugal. O iberismo do Costa já dá provas...
> Quem são os caloteiros que nós temos de safar com o nosso dinheiro?
É uma pergunta interessante. Eu até começava por perguntar *quantos* são.
Dúvido que se venha sequer a saber isso. Só um palpite.
Sabe-se que um dos grandes entalados é o Governo Regional dos Açores.
Começa a perceber-se porque é que o PS precisava a todo o custo de chegar ao poder...
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