16 dezembro 2015

Niall Ferguson

Uma entrevista que vale a pena ler

"... o paradoxo europeu. Vista do exterior, a Europa parece muito atrativa. Vista do interior, não parece nada. Alguma vez esteve num daqueles hotéis que vistos de fora são lindos e depois os quartos no interior são uma porcaria? Isso é a Europa".
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"... não é possível ter segurança social, assistência na saúde e também ser um império (quando os ingleses montaram o estado social depois da II Guerra Mundial, rapidamente o império se desfez)".

10 comentários:

Anónimo disse...

Não é possível ser um império com Estado Social, não só pela despesa que isso dá e que obriga a cortar na despesa com as Forças Armadas, mas também pelos sinais que o Estado dá à população.

Num país sem Estado Social, o povo tem de ser "fura-vidas" e isso impulsiona o país para crescer, para se desenvolver, para ser mais competitivo.

Já, com o Estado Social o povo não precisa de trabalhar muito porque o Estado lhe garante a subsistência, mesmo que na mediocridade, como em Portugal. Logo, acomoda-se, o país perde competitividade, perde podere baixa o nível de vida. Até que esse mesmo Estado tem de cortar benefícios e obrigar a população a "vergar a mola" para o Estado poder recuperar o seu poder (se conseguir). Isto é cíclico, se correr bem, porque há países que nunca mais voltam a ser o que eram.

Harry Lime disse...

Mas a Europa é ou quer ser um Império?

Rui Silva

Anónimo disse...

O monhé já te deu a cassete para hoje? Tens andado fugido. Deve faltar a lábia para conter as "armadilhas"...

Anónimo disse...

A vida não está fácil para os defensores do caril. Então agora também violam a Constituição? Ai se fosse o Passos.

E quando os aumentos de impostos à sucapa começarem a cair nos bolsos dos portugueses é que vão ser elas...

http://expresso.sapo.pt/economia/2015-12-16-Novo-figurino-do-IRS-viola-progressividade

marina disse...

o rajoy levou uma murraça dum jovem espanhol sem emprego :) espero que faça escola :) ole ! nem tudo esta perdido , estou mesmo contente :)

Euro2cent disse...

> Não é possível ser um império com Estado Social

Alguem que telefone ao Bismarck e ao Hitler, a explicar-lhes isso.

Que tolos.

(Quem não souber o que é "Kraft durch Freude" pode ir ver, em vez de dizer asneiras.)

Anónimo disse...

Euro2Cent, você só pode estar a brincar. Essas Alemanhas não eram impérios, eram Estados criminosos. Não tem nada a ver com a realidade e a tradição do que apesar de tudo é a Europa Ocidental. A pilhar a Europa toda e a escravizar milhões de pessoas no seu esforço de guerra é uma admiração que conseguissem financiar o bem estar social dos boches.

Anónimo disse...

O Estado Social deve existir mas apenas para aqueles que realmente precisam.

Faz algum sentido um jardineiro que trabalhou numa autarquia ter uma pensão de quase 700 euros e um empregado de restaurante ter pouco mais de 300 euros?

Faz algum sentido uma professora fazer uma cirurgia no privado e a ADSE pagar, enquanto um patrão se quiser ir ao privado, paga tudo do seu bolso?

Faz algum sentido um proprietário sem rendimentos das suas posses ter filhos e os petizes não terem acesso a bolsas, enquanto outros com mais rendimentos têm?

Faz algum sentido dar subsídio de desemprego a pessoas que recusam trabalhos?

Faz algum sentido dar dinheiro às IPSS quando há um Estado Social digamos «oficial»?

Anónimo disse...

A Europa para crescer e acompanhar os EUA precisa de um espaço.

Como união política e monetária é disfuncional e precisará de décadas para funcionar bem. Nos EUA a sedimentação da união demorou mais de um século e teve uma guerra civil pelo meio. Quanto mais se tenta unir a Europa, mais crescem os partidos nacionalistas.

No entanto a alternativa à união política e comercial é o neo-colonialismo.

A Terceira Via é a união política e comercial moderada e o neo-colonialismo.

De uma forma ou de outra, os paíse europeus precisam de um grande espaço e perderam-no depois da Segunda Guerra. Se algum dia a UE cair, o neo-colonialismo voltará.

Anónimo disse...

Os EUA funcionaram anulando os outros. Os protestantes ingleses anularam as outras culturas.

Na Europa pelo contrário há o ressurgimento das línguas regionais e dos nacionalismos dentro de Espanha, Itália, Bélgica...