08 dezembro 2015

em risco de desaparecer

"The European Union is in danger. No one can say whether the EU will still exist in this form in 10 years," Schulz said in an interview with German newspaper Die Welt.
In the EU there were now "forces at work to drive us apart," said the German politician. 
"We must avoid this because the consequences would be dramatic."
...
Schulz voiced concern about a lack of solidarity by many EU members in hosting the refugees, and about moves by several eastern European countries to build new barriers.
He said "the retreat of many governments into nation-based thinking is fatal".
"No country alone can handle challenges such as migration, climate change, terrorism, trade and international crime. We can only do it together, as the EU."
Comentário: O que esta malta não quer compreender é que foram as políticas da UE que, em grande parte, criaram  esta situação. Daí o sucesso dos partidos anti-europeistas.

17 comentários:

Anónimo disse...

Um alemão a falar do que interessa à Alemanha adiante.

Falemos novamente de capachos. Vejam este título do Expresso:
«O ministro alemão das finanças, Wolfgang Schäuble, recordou a “relação de confiança muito boa” com António Costa»

E no fim, só no fim, diz:
«O Ministério das Finanças da Alemanha recorda ainda a saída com sucesso de Portugal do Programa de Assistência, a retoma económica e “as reformas estruturais postas em prática para melhorar a competitividade e as recuperação das contas públicas” para chegar a um conclusão: “é preciso dar continuidade a estas políticas económicas de sucesso”, diz a nota enviada ao Expresso.»

Ou seja, como ao Costa e ao Centeno mandaram continuar a política do anterior governo, para salvar a face dos trafulhas que iam "negociar" com Bruxelas, os capachos nos jornais dão destaque à "relação" de Schauble com Costa. Note-se que Schauble deixou de ser o mau da fita, e ainda se quer dar a ideia de que o Costa é muito influente, até "amigo" do alemão.

Claro, "amicíssimos"! O "mon ami Mitterrand" também era muito "influente". A trafulhice é sempre a mesma, tal como os "resultados". É preciso é pôr os aldrabões do Largo do Rato nos píncaros, mesmo que lhes digam na cara que o governo que eles contestaram durante quatro anos tinha "políticas económicas de sucesso". Eu tinha vergonha de ser socialista...

marina disse...

não querem compreender porque são muitos jobs políticos que vão ao ar. a europa é o nível macro do que se passa no micro :serve para distribuir incompetentes por um ror de jobs pagos a peso de ouro que não servem para nada . para disfarçar a nulidade legislam a metro sobre o tamanho das ervilhas e patati , que nos afogam em treta . morte à euromerdice ! os povos já existiam , e bem , antes do império romano , digo , europa , e vão continuar a existir. não estou a ver onde está a tragédia do " projecto europeu " ir à fava.

zazie disse...

Pois é verdade. Infelizmente é verdade porque o independentismo é merda da grande.

E não, não acredito que o façam por interesses mesquinhos mas por outra questão que é tramada e não se controla- por idealismo.

Esquentamentos na moleirinha e a mania de falarem em nome de um colectivo superior e paternalista que tem obrigações por causa do holocausto.

zazie disse...

Tanto que é assim que são alemães os que abriram as portas e as querem abertas.

Os franceses nem precisam de ser de direita para serem nacionalistas.

zazie disse...

O ingleses não têm projecto europeu algum e há séculos que andam a abrir a porta àquela turbantada toda.

Por paternalismo- por panca liberal proteccionista.

zazie disse...

Até foram sempre muito mais os ingleses a receber tudo isso que alguma vez a UE como um todo.

Foi agora por causa da novela jornalística.

zazie disse...

Quanto a desejar o fim da UE é outra panca de ancaps neomedievais. Não há pachorra para separatismos new-age.

Rui Alves disse...

Em resumo: precisamos desesperadamente da União Europeia para resolver problemas que não teríamos se a União Europeia não existisse.

Rui Alves disse...

He said "the retreat of many governments into nation-based thinking is fatal".

Claro. O pensamento "empire-based" é que está a dar. Essa tara retrógada de "nation-based thinking" cá na Europa nunca foi bem vista. Júlio César, Napoleão, Hitler e Estaline, por exemplo, não apreciavam nada a ideia.

zazie disse...

Quem é que disse que não teríamos?
Tínhamos e mil vezes maiores.

Isto do pequenino independente num mundo global só com muitas Wall Street.

Temos a concorrência chinesa- nem sei como é que imaginam que a venciam, mas enfim- é poesia, para variar.

zazie disse...

Se começar tudo a mudar na direcção que já mudou a França vai ser a própria UE a impedir mais imigrantes.

zazie disse...

Não me vou dar ao trabalho de acrescentar que tipo de imigrantes para dar trabalho aos patrulheiros de serviço.

marina disse...

bem Zazie , com as tretas de bruxelas é que não vencemos a concorrência chinesa : por assim dizer , um parafuso custa a fazer na china um cêntimo , na europa dos não me toques, um euro . e por exemplo , fora da Europa talvez pudéssemos comprar paineis fotovoltaicos ao preço da china e não da frança...dava um jeito energia mais barata :)

Zephyrus disse...

A Europa tem os produtos mais caros? Tem. Mas continua a ser sinónimo de qualidade e de confiança em quase tudo. Quando como uma maça italiana sei que a probabilidade de ter químicos que me vão alterar as hormonas é quase nula. O mesmo não posso dizer de um melão marroquino ou de um frango chinês. Quando compro roupa italiana sei que vai durar e que tem bom corte. O mesmo não posso dizer de roupa chinesa. De uma forma geral a Europa tem produtos com qualidade e seguros e isso tem um preço.

Os produtos chineses são tão baratos... mas quando têm poder de compra os chinocas só compram coisas europeias. Tive um vizinho no Porto que tinha um armazém comercial em Vila do Conde e vi-o várias vezes no Norte Shopping em compras com a família, com sacos de marcas caras como Lacoste. Então com um armazém cheio de roupa chinesa vai comprar Lacoste, Gant e afins?

Zephyrus disse...

O fim da UE não serve os povos que estão dentro da união.

O problema das fronteiras resolve-se sem ser necessário estoirar a UE. A Alemanha não o faz por falta da QI da Merkel. Os países do lado de cá têm de gastar algum a fechar a fronteira a Leste e vão ter o apoio dos países do lado de lá que como se sabe não querem lá dentro imigrantes que não sejam europeus, brancos e cristãos. E todos vão ter de gastar algum dinheiro a fechar o Mediterrâneo. Portanto a Europa precisa de uma muralha a Leste e outra a Sul. Mesmo que se fechem todas as fronteiras entre países a livre circulação para cidadãos nascidos dentro do espaço europeu pode continuar.

O euro até pode continuar mas isso não implica o fim da UE. Já existia antes do euro, existe com países que têm outras moedas e pode continuar a existir sem euro.

A UE é um espaço económico completo e sem união não se pode fazer frente à China, à Rússia e aos EUA, para além disso há políticas que num mundo globalizado devem ser coordenadas a nível europeu.


marina disse...

os produtos italianos , franceses , ingleses , espanhois , portugueses etc ja eram bons antes da ue ...a ue nao acrescentou nada , apenas burcracia. emontes de produtos "europeus" sao fabricados na china india e assim . estamos a brincar , nao?

Ricciardi disse...

isso