Sem desconsideração pelas kalashnikov, quem dera a muitos terroristas poder ir às compras nos EUA...
Mas também é claro que a festa do armamento se vive dos dois lados. Se me tinha doído ver os primeiros polícias franceses a tentar entrar no Bataclan com pistolas de bolso e uma shotgun, desta feita, a ostentação de poder bélico das forças policiais americanas pareceu-me quase pornográfica.
É claro que a disponibilidade de armas não causa um ataque. Mas, estatisticamente, essa disponibilidade leva a mais ataques. Aliás, basta ver a quantidade de mortos por armas que há nos EUA.
http://www.huffingtonpost.com/benjamin-powers/toddlers-involved-in-more_b_8650536.html Joaquim, por favor! Estatísticas, racionalismo, lógica! Diga-nos, ao menos, que estas estatísticas são mentirosas, esta e a do Luís Lavoura!
O atentado contra o Embaixador norte-americano na Líbia foi abafado, porque seria um "casus belli" e não interessava à narrativa "obamiana" colocar o terrorismo de novo na agenda. Entretanto a "hydra" foi-se estendendo e se já nem dentro de portas os americanos conseguem travar o terrorismo, nada resta para este presidente falhado se vangloriar.
E a Hillary vai levar em cheio com o caso do Embaixador Stevens durante a campanha eleitoral. Ainda está no "forno"...
Um mero "empregado ressabiado" tinha um arsenal em casa. Yeah, right. Está difícil, porque não interessa, mas lá chegarão. Relutantemente, os EUA "obamianos" vão ter de reconhecer que o que aconteceu na Califórnia foi terrorismo. A campanha eleitoral agora vai mudar inteiramente de figura.
A proibição de qualquer um de nós poder ter uma arma se assim o entender, só beneficia os que se estão nas tintas para essa proibição: os criminosos. Na Suíça e na Finlândia não têm dúvidas, e a realidade fala por si. Naturalmente que está por demonstrar que a proibição das armas nos EUA teria um impacte positivo na prevenção dos massacres... As armas nas mãos dos cidadãos têm ainda um efeito dissuasor na imbecilidade dos políticos. Por exemplo se os portugueses tivessem armas alguma vez tínhamos o socialismo na Constituição, ou a roubalheira feita pelo Soares em Macau, ou o Sócrates à solta, e o Costa mais o bando no Governo?
É dificil entender se o Anonimo está a ser ironico ou se é imbecil em estado terminal.
Vamos por partes:
- a Suiça: a cena com os suiços é que a sua cultura (em todos os aspectos!) é uma cultura de responsabilidade. Essa atitude é passada de geração em geração e socialmente é reprovado o uso irresponsavel do direito de usar arma. Apesar disso há "acidentes" (referencias: http://world.time.com/2012/12/20/the-swiss-difference-a-gun-culture-that-works/ )
- na Finlandia o caso é semelhante ao suiço
- outro caso interessante é o de Israel: há muitas armas mas o acesso a elas é altamente condicionado precisamente porque não existe a mesma cultura de responsabilidade que existe na finlandia e na suiça. (referencia: http://www.jpost.com/National-News/Israeli-gun-control-regulations-opposite-of-US )
Ora qual é o problema com os EUA?
O problema é que por um lado não têm a cultura de responsabilidade de uma Suiça ou de uma Finlandia: em muitos circulos estes malucos são considerados herois. Algo que nunca aconteceria na Suiça nem na Finlandia onde estes malucos seriam considerados parias por toda a gente (a pressão social tem um efeito disuassor poderoso!)
Por outro lado, os EUA, não tendo a cultura da Suiça ou da Finlandia, também não têm a legislação rigorosa de Israel (screening rigoroso para licensiuamento de armas, treino intensivo, controle rigoroso, etc,). Ou seja têm uma legislação suiça para uma cultura israelita.
A chave do problema é ter legislaçºão adequada á cultura local: se há desajustamento então há sarilhos. Será dificil entender isto?
«... os EUA, não tendo a cultura da Suiça ou da Finlândia...» não? Deveras? E como é que mediu isso? Percebe o significado da palavra «medir»? Tudo o resto nos seu comentário não passa de uma confrangedora amálgama de lugares comuns típicos de um cavernícola esquerdóide.
Meço isso pelos resultados: com a mesma legislação os EUA têm muito mais ataques de malucos das armas. Isso significa que a cultura de responsabilidade nos EUA é muito diferente da da Suiça ou da Finlandia, certo? Ou achas que um tipo agarrar numa metrelhadora e começar a matar gente é exemplo de uso responsavel das armas?
Conclusão obvia: o problema não são as armas nem a cultura. O problema é o desajustamento da legislação à cultura das pessoas. Por outras palavras: uma legislação laxista na Finlandia ou na Suiça está ajustada à sua cultura. Um cultura laxista nos EUA não funciona.
Por outro lado, uma cultura restritiva em Israel é perfeitmante ajustada culturalmente. Os israelitas sabem que se deixassem toda a gente ter armas haveria sarilhos que nunca mais acabam. (tal como acontece nos EUA)
Vamos lá então usar a sua «técnica de medição». Em Portugal foram assassinadas duas pessoas. Nós somos 10 milhões e eles 322 milhões. Posso então extrapolar que: 1. 2 mortos duma aviada aqui correspondem a 64 duma aviada lá, 2. que como lá podem metralhadoras e aqui só pressões de ar, os americanos são civilizadíssimos e utilizam de uma forma responsável das armas.
16 comentários:
Sem desconsideração pelas kalashnikov, quem dera a muitos terroristas poder ir às compras nos EUA...
Mas também é claro que a festa do armamento se vive dos dois lados. Se me tinha doído ver os primeiros polícias franceses a tentar entrar no Bataclan com pistolas de bolso e uma shotgun, desta feita, a ostentação de poder bélico das forças policiais americanas pareceu-me quase pornográfica.
É claro que a disponibilidade de armas não causa um ataque. Mas, estatisticamente, essa disponibilidade leva a mais ataques. Aliás, basta ver a quantidade de mortos por armas que há nos EUA.
Caro Luís Lavoura,
E no caso do terrorismo, então, é notório que não existe qualquer relação.
http://www.huffingtonpost.com/benjamin-powers/toddlers-involved-in-more_b_8650536.html
Joaquim, por favor! Estatísticas, racionalismo, lógica! Diga-nos, ao menos, que estas estatísticas são mentirosas, esta e a do Luís Lavoura!
Os atacantes eram muçulmanos. E agora Obama?
O atentado contra o Embaixador norte-americano na Líbia foi abafado, porque seria um "casus belli" e não interessava à narrativa "obamiana" colocar o terrorismo de novo na agenda. Entretanto a "hydra" foi-se estendendo e se já nem dentro de portas os americanos conseguem travar o terrorismo, nada resta para este presidente falhado se vangloriar.
E a Hillary vai levar em cheio com o caso do Embaixador Stevens durante a campanha eleitoral. Ainda está no "forno"...
Hilariante seria o Jaquim. Se não fosse triste.
Rui Silva
I think now, looking back, we did not fight the enemy; we fought ourselves. And the enemy was in us.
Aqui
Um mero "empregado ressabiado" tinha um arsenal em casa. Yeah, right. Está difícil, porque não interessa, mas lá chegarão. Relutantemente, os EUA "obamianos" vão ter de reconhecer que o que aconteceu na Califórnia foi terrorismo. A campanha eleitoral agora vai mudar inteiramente de figura.
A proibição de qualquer um de nós poder ter uma arma se assim o entender, só beneficia os que se estão nas tintas para essa proibição: os criminosos.
Na Suíça e na Finlândia não têm dúvidas, e a realidade fala por si. Naturalmente que está por demonstrar que a proibição das armas nos EUA teria um impacte positivo na prevenção dos massacres...
As armas nas mãos dos cidadãos têm ainda um efeito dissuasor na imbecilidade dos políticos. Por exemplo se os portugueses tivessem armas alguma vez tínhamos o socialismo na Constituição, ou a roubalheira feita pelo Soares em Macau, ou o Sócrates à solta, e o Costa mais o bando no Governo?
ou um nível de fiscalidade de mais de 70%? Era o tínhamos...
É dificil entender se o Anonimo está a ser ironico ou se é imbecil em estado terminal.
Vamos por partes:
- a Suiça: a cena com os suiços é que a sua cultura (em todos os aspectos!) é uma cultura de responsabilidade. Essa atitude é passada de geração em geração e socialmente é reprovado o uso irresponsavel do direito de usar arma. Apesar disso há "acidentes" (referencias: http://world.time.com/2012/12/20/the-swiss-difference-a-gun-culture-that-works/ )
- na Finlandia o caso é semelhante ao suiço
- outro caso interessante é o de Israel: há muitas armas mas o acesso a elas é altamente condicionado precisamente porque não existe a mesma cultura de responsabilidade que existe na finlandia e na suiça. (referencia: http://www.jpost.com/National-News/Israeli-gun-control-regulations-opposite-of-US )
Ora qual é o problema com os EUA?
O problema é que por um lado não têm a cultura de responsabilidade de uma Suiça ou de uma Finlandia: em muitos circulos estes malucos são considerados herois. Algo que nunca aconteceria na Suiça nem na Finlandia onde estes malucos seriam considerados parias por toda a gente (a pressão social tem um efeito disuassor poderoso!)
Por outro lado, os EUA, não tendo a cultura da Suiça ou da Finlandia, também não têm a legislação rigorosa de Israel (screening rigoroso para licensiuamento de armas, treino intensivo, controle rigoroso, etc,). Ou seja têm uma legislação suiça para uma cultura israelita.
A chave do problema é ter legislaçºão adequada á cultura local: se há desajustamento então há sarilhos. Será dificil entender isto?
Rui Silva
«... os EUA, não tendo a cultura da Suiça ou da Finlândia...» não? Deveras? E como é que mediu isso? Percebe o significado da palavra «medir»? Tudo o resto nos seu comentário não passa de uma confrangedora amálgama de lugares comuns típicos de um cavernícola esquerdóide.
Meço isso pelos resultados: com a mesma legislação os EUA têm muito mais ataques de malucos das armas. Isso significa que a cultura de responsabilidade nos EUA é muito diferente da da Suiça ou da Finlandia, certo? Ou achas que um tipo agarrar numa metrelhadora e começar a matar gente é exemplo de uso responsavel das armas?
Conclusão obvia: o problema não são as armas nem a cultura. O problema é o desajustamento da legislação à cultura das pessoas. Por outras palavras: uma legislação laxista na Finlandia ou na Suiça está ajustada à sua cultura. Um cultura laxista nos EUA não funciona.
Por outro lado, uma cultura restritiva em Israel é perfeitmante ajustada culturalmente. Os israelitas sabem que se deixassem toda a gente ter armas haveria sarilhos que nunca mais acabam. (tal como acontece nos EUA)
Rui Silva
Vamos lá então usar a sua «técnica de medição». Em Portugal foram assassinadas duas pessoas. Nós somos 10 milhões e eles 322 milhões. Posso então extrapolar que:
1. 2 mortos duma aviada aqui correspondem a 64 duma aviada lá,
2. que como lá podem metralhadoras e aqui só pressões de ar, os americanos são civilizadíssimos e utilizam de uma forma responsável das armas.
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