Ontem fui ao Registo Civil de Matosinhos pedir uma certidão de casamento de que necessitava para actualizar os dados de uma empresa.
Quando cheguei, vi que a máquina das senhas estava avariada e limitei-me a tirar uma senha de um rolo que por ali estava.
Dirigi-me então com o papelzinho para um balcão com o dístico "Certidões", onde verifiquei que existia um outro rolo de senhas disponível. Teria de retirar uma nova senha deste rolo? Perguntei à senhora que atendia.
- Desculpe, minha senhora, devo tirar uma senha deste rolo?
A "senhora" balbuciou qualquer coisa e eu retorqui:
- Perdão?
- Eu já lhe disse que sim, não preciso de olhar para si para lhe responder!
Fónix, pensei. Isto parece mais a Guerra Civil do que o Registo Civil...
Aguardei pela minha vez e fui então informado de que há dois tipos de Certidões de Casamento, a informativa, que custa 2,00 €, e a que tem valor legal, que custa 20,00 €. A diferença é que a que tem valor legal leva o selo branco.
- Quero uma de cada, se faz favor.
Paguei e cavei. Não dei o tempo por perdido, conheci um taxista reformado, uma cabeleireira russa e uma viúva, e ainda aprendi que para responder a uma pergunta não temos de olhar para a pessoa.
:-)
4 comentários:
engraçado. em tempos , tambem num registo civil , tive de esperar que a madame visse o catalogo de la redoute para ser atendida. deve ser cultura de empresa sem patrao.
Ah pois é. E agora está melhor desde que há livro de reclamações.
Três candidatos a um cargo são entrevistados e têm que contar de um a dez.
O primeiro trabalhava para a NASA: "10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1".
O segundo era carteiro: "1, 3, 5, 7, 9, 2, 4, 6, 8, 10."
O terceiro era funcionário público: "Ás, duque, terno, quadra, quina..."
":O))))))))
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