O socialismo, na versão Costa, Martins & Jerónimo, Ltd, é incompatível com o Euro. Ler a este propósito o artigo de Ambrose Evans-Pritchard que referi no último post.
PS: Mea culpa: nunca pensei que o PS, que nos meteu no Euro, fosse o partido que nos pode fazer regressar ao Escudo.
21 comentários:
Na realidade, a III República é incompatível com o euro, ponto. E ninguém mandatou o Costa fazer o que está a fazer. Pela porta do cavalo, a esquerda quer colocar Portugal em rota de colisão com a zona euro, e isso não é sério pois o eleitorado tem de saber o que está em causa. Muita gente pode preferir a "austeridade" da zona euro à incompetência e corrupção que têm caracterizado a governação do PS em Portugal. Agora ainda para mais "coligado" com a extrema-esquerda, pior. Queira ou não, Portugal vai sofrer outra ruptura constitucional porque não terá apoios externos para manter o "status quo", tal como quando não conseguiu manter as colónias.
Há um "pormenor" que os portugueses se estão a esquecer. Portugal não tem nem de perto nem de longe o peso negocial da Grécia, porque a dívida grega é muito maior do que a nossa, e a Grécia ainda tem o valor simbólico de ser o país cuja cultura dá o nome à moeda única. O interesse sobre as eleições portuguesas no estrangeiro foi mínimo e se os portugueses deixarem os alucinados de esquerda tomarem o poder, não tenho dúvida que a "Europa" aproveitará para fazer de Portugal um exemplo, até porque o perigo de contágio do que quer que aconteça em Lisboa será muito pequeno em comparação com o que poderia acontecer com a saída da Grécia do euro. Se Portugal servir de vacina para a Espanha, país de grande importância para a zona euro, tanto melhor para a UE.
Por isso portugueses, ponham-se a jeito que vão ver a tareia que apanham...
Gostei do mea culpa. Muitos dos que andam agora indignados com o Costa são os mesmos que diziam que era ele o político bem preparado que nos ia levar a bom porto. No mínimo deviam assumir: "enganei-me".
a) a dívida externa portuguesa é muito maior do q a grega. Quase 100 mil milhões a mais.
b) o impacto na europa duma crise em Portugal é maior do que a grega, pois a inyerdependencia entre a economia espanhola e portuguesa é enorme. Na banca e no comércio.
c) fazer de Portugal um exemplo é arrastar a Espanha e a Espanha arrasta a França e a França arrasta...
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Em última análise o PS pertence a uma família política com peso na europa. É a segunda grande família no parlamento europeu. Ninguém vai querer associar o PS ao syriza (e bem, porque não é) excepto os ingleses que tem uma agenda própria anti-euro que tem a Maggie como referência histórica.
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Rb
Quanto a sair do Euro. Acho bem se não for por imposição externa ou em ruptura, mas sim com apoio e negociacao. Acho mesmo muito bem. Shauble defende isso mesmo e não consta que seja um nabo em matéria económica.
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Tenho pena, porém, que os partidos da esquerda sejam os únicos a defender isso. Tenho pena porque não concordo com os motivos nem com o método deles para sair do Euro.
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Rb
Contínuo a dizer, se costa não conseguir declaração de indiferença de pessoas importantes como Mário draghi, uma coligação à esquerda pode ser um desastre porque a agenda das agências de rating é claramente orientada pelos gringos e nós sabemos bem que dão sempre uma ajuda para descredibilizar o Euro.
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Rb
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1- O governo PS não pode ter ministros do be nem do PCP
2- draghi tem de colocar o PS no lado dos moderados e desvalorizar o acordo de incidência parlamentar. Se Merkel ou o SPD alemão der uma ajudinha melhor.
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Sem isto uma coligação à esquerda para de ter consequências incontrolaveis.
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Rb
Ricciardi, vai-te tratar, sociopata.
Ladies first.
"Ladies first."
É isso mesmo, monta-te.
Primeiro tens de amochar para te colocar os estribos.
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Rb
"Primeiro tens de amochar para te colocar os estribos."
Não sou cavalgadura, os da tua laia é que são, tal a sofreguidão com que estão. Quem não quer ser lobo, não lhe veste a pele.
Hoje estou muito PAN. :)
Em que é que discordas mesmo?
Rb,
Não leve a mal, mas isto de sair da UE com apoio e costas quentes não existe. O modelo formatado é esse: se for para sair vai ser a frio e seco. Portugal irá estar sozinho.
E essa do PS não ter ministros do BE e do PCP não cola porque se a esquerda está tão unida a ponto de não aceitar no poder a força política que ganhou a eleição então não há como evitar a partilha: e se assim não for não existe "união a esquerda" que justifique a subida do PS sozinho ao altar.
Já estou a ver o PS dizer ao Cavaco:
"sabe, nós temos estabilidade governativa e uma maioria"
Cavaco: "onde está o acordo ?"
PS: "só temos a promessa!"
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CFE, por essas razões é que eu não quero um governo de esquerda.
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Qto ao assunto sair da zona Euro, eu não estou certo disso q falou. Acho mesmo que shauble apoiaria uma saída controlada, como de resto ele sugeriu para a Grécia.
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Rb
"Acho mesmo que shauble apoiaria uma saída controlada"
Controlada para quem? Só se for para a Alemanha, porque para quem sai é tudo menos "controlada". Fia-te na virgem!
Rb,
Então a mulher ou marido sai de casa e querem que lhe ajude ?
A mudança até o cônjuge paga para se ver livre, agora as despesas do mês seguinte são por conta de quem sai.
Cfe, se a mulher sair de casa a mal o marido vai ter problemas. Ambos tem problemas se saírem a mal. Convém aos dois negociar os termos e levar o divórcio a bem.
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Rb
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