03 julho 2015

o fim do despilfarro não de chama austeridade


"Dêem-me o dinheiro ou eu disparo"


Quem esbanja recursos e é obrigado pelos credores a pôr fim ao despilfarro, não está a ser humilhado, nem é vítima de qualquer processo de austeridade. Está a deixar de esbanjar, o que é muito diferente de austeridade.
Austeridade havia no tempo da “outra senhora”, quando os cofres estavam cheios e a miséria era prevalecente. Viver dentro dos nossos meios é o esperado, é o que fazem biliões de seres humanos.
O despilfarro, mais cedo ou mais tarde, acaba. E quando essa altura chega e regressamos ao normal, não é correto falar de austeridade.
É como se tivéssemos sido convidados para uma festa, tivéssemos comido e bebido à custa de alguém e no regresso a casa desabafássemos: agora vem a austeridade!
Não, agora regressamos ao normal. Não esquecendo que não há almoços grátis.

4 comentários:

zazie disse...

Também pode vir a azia.

Ricciardi disse...

Este referendo não faz grande sentido. Se o Não ganhar produz os mesmos efeitos do Sim.
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Partindo do pressuposto de q não querem sair do Euro, um Não à proposta dos credores não mexe nem rapa o fundo à panela.
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Eu votava Não. Mas isso é porque não concordo com as propostas em si mesmas. São más e tem efeitos negativos na economia grega. Stligrt, o prémio nobel, afiança q estas medidas provocarão uma queda no PIB de mais 10%, em cima dos 26% passados.
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O próprio FMI já veio dizer q será preciso uma reestruturação da dívida, sem a qual se volta ao mesmo. Não a fazem por questões de táctica política, de luta de clãs partidários, para nao dar motivos a q ganhe o Podemos e a Lê Pen.
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Em suma, os governo grego tem mais razao económica. O q é espantoso. E está a tentar defender essa razão. De forma errada, porém. Não basta ter razão. É preciso saber viver.
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Rb

Ricciardi disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ricciardi disse...
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