Santa Casa de Lisboa vai apostar no turismo low-cost (notícia do Expresso Economia que não consigo localizar na net).
Um relatório da Comissão Europeia revela que 60 por cento das empresas de hotelaria e restauração está em risco de falência.
Comentário: O que pode levar Santana Lopes, neste momento, a apostar no turismo?
4 comentários:
"A descapitalização das empresas é o principal problema no setor do turismo, porque os clientes existem e a procura tem vindo a aumentar."
Sem grandes problemas de capital, com um enorme património imobiliário passível de ser rentabilizado, com um exército de trabalhadores e colaboradores que, com um pouco de flexibilidade, pode ser facilmente redireccionado e partilhado, com uma formidável carteira de clientes potenciais e com metade da concorrência praticamente asfixiada... seria uma jogada de mestre.
Digo: seria, porque a corrupção instalada na SCML não permite senão o imobilismo.
Mas a ideia é boa. É uma ideia estilo Uber. Faz lembrar a que está em curso, de as IPSS's montarem os seus próprios serviços/negócios funerários.
Corrupção é favor e o Santana é um vigarista.
Esse turismo também vai ser vendido nas bombas de combustíveis?
A situação dos jogos sociais é vergonhosa.
Pergunto: por que carga de água o monopólio fica para a SCML e não para a do Porto ou do Funchal?
Os jogos sociais são uma espécie de fluxo de dinheiro de classes baixas para o Estado e a SCML.
Pobres a oferecer dinheiro ao Estado.
No Reino Unido e nos EUA o mundo do jogo e das apostas é outro, mais transparente, mais aberto à concorrência, com percentagens de lucro dos operadores esmagadas a favor dos clientes (jogadores e apostadores).
Se eu mandasse o monopólio da Santa Casa acabaria amanhã. Para isto, mais vale fazer como em Espanha e nacionalizar.
As corridas de cavalos passariam para privados, como os casinos.
O que se passa com o jogo em Portugal é uma enorme hipocrisia, para proteger dois monopólios, a SCML e os Casinos de Portugal. O sector está fechado num país onde rosas alegres casam e mulheres abortam.
É mais um exemplo do nosso atraso em relação ao mundo anglo-saxónico.
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