Ontem, neste evento, perguntei ao painel se,
no momento actual, não estaríamos perante uma sobrevalorização da perspectiva
económica em detrimento das perspectivas de gestão e política.
A economia, a gestão e a política têm âmbitos
diferentes e as suas “perspectivas” conduzem a narrativas diferentes, que por
sua vez influenciam o pensamento maioritário.
Com vista a simplificar este tema, para quem
está a milhas do assunto, deixem-me dar um exemplo do que estou a dizer.
Imaginemos uma sociedade (Frangolândia) constituída por dois cidadãos, com um
PIB (Produto Interno Bruto) de 1 frango. Nessa sociedade, um dos cidadãos morfa
o frango inteiro e o outro fica a chuchar no dedo. Qual seria a perspectiva do
economista, do político e do gestor sobre esta sociedade?
·
Economista: A Frangolândia tem um PIB/capita
de ½ frango
·
Político: Na Frangolândia há uma péssima distribuição
da riqueza
·
Gestor: Metade dos Frangolandeses estão
descontentes
Ora é muito fácil de perceber que cada uma destas
narrativas nos leva por caminhos diferentes. Para não alongar este post,
termino apenas afirmando que me identifico mais com a perspectiva do gestor.
2 comentários:
Joaquim, um gestor nunca diria isso. Vá por mim. O q ele diria é q ha um potencial enorme de vendas de frangos atendendo a q só metade da população os come. Sendo assim o gestor ia ao banco buscar as poupanças do A, investia numa fabrica de rações e outra de criação de pitos, conseguia baixar preços da pitaria, vendia dois frangos ao A e o B passava a comprar um.
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Rb
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