13 dezembro 2014

Superjudge

Baltazar Garzón foi durante anos Juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal de Madrid.

A sua carreira terminou assim.

Nesta entrevista, três frases resumem tudo: "O Poder Judicial é um poder político. Caso contrário, não serve para a sociedade. É preciso ter ideologia".

(Em estrangeiro, Superjuiz diz-se Superjudge)

Onde é que eu vou ver isto outra vez?

8 comentários:

sampy disse...

Caro PA, o homem ficou condenado a partir do momento em que decidiu reacertar contas da Guerra Civil. Isso e as posições ambíguas relativamente à ETA. A questão das escutas aos advogados foi apenas o pretexto para o derrube.

Essa é que é a diferença entre o deles e o nosso: o espanholito meteu a ideologia no julgamento de crimes de sangue; o nosso limita-se a mexer em crimes de colarinho branco.

Anónimo disse...

para um supercorrupto só um superjudge. Antes um superjudge honesto e dentro da lei,que mil procuradores que destroem e mandam destruir provas para proteger amigos corruptos.

manel z disse...

Prof Arroja, quanto do seu património estava estacionado em entidades do grupo Espírito Santo aquando da derrocada? O Prof anda visivelmente zangado ultimamente...

manel z disse...

Ainda não se conformou com a falência de um grupo económico com o nome do Espírito Santo. Tantos posts de teoria católica para isto...

Anónimo disse...

PA deve estar com grandes perdas com o desmoronamento do BES.

Temos pena...também quem andou anos a fio a impingir merdas tóxicas aos seus clientes!!!

Tudo se paga neste mundo, já diza a minha avó.

Anónimo disse...

O cúmulo da hipocrisia é que fingem que esta histeria contra a prisão preventiva nada tem a ver com o 44, que é abstracta, uma questão de princípios...
Ahahaha!

MBd'O disse...

O Sr. Arroja talvez se engane no que toca à insinuação sobre o Juiz Carlos Alexandre. Até agora ainda não deu sinais de vestir as vestes que certa imprensa quer que ele vista.

É evidente que mandar escutar advogados que não são suspeitos de crime é ilegal em Espanha. Ilegal e imoral, pois os criminosos têm direito a defenderem-se.

Talvez o Sr. Arroja se engane noutra coisa: Portugal não é Espanha e aqui o poder político tem um poder muito maior que o judicial. Imagina em Espanha o maior partido político montar uma cabala contra a Justiça, no decurso da qual pessoas como António Costa estiveram envolvidas, e que implicou pedidos de intervenção do Presidente Jorge Sampaio intervir em defesa dos putativos pedófilos?

Imagina o Rei de Espanha receber os operacionais dessa cabala?

Com exceção do anónimo acima (" O Cúmulo...") os outros comentários são desequilibrados e só servem para pessoas como o Sr. Arroja se ver colocado aos olhos dos leitores como sendo elegante e racional.

Mas, ao contrário do que acontece noutros seus comentários sobre a cultura portuguesa, sobre o prisioneiro 44 o Sr. Arroja pode manter-se elegante mas não é racional.
(Texto não revisto)
Supraciliar

Euro2cent disse...

> esta histeria contra a prisão preventiva

Por acaso.

Ainda por estes dias os "estatistas" se deram ao luxo de tirar os filhos a um casal apanhado alcoolizado ao volante.

Não vi os pormenores, mas ao que percebo, não aconteceu nada. Acontece só que se legitimizou o "pré-crime", e se tornou crime uma mera situação de risco.

É sem dúvida eficaz para melhorar a segurança pública, mas não vejo os libertários a ganir pela óbvia (do ponto de vista deles) ilegitimidade de condenar quem não fez (ainda) nada de mal.